sábado, 4 de novembro de 2023

Milhares de manifestantes em Telavive aumentam pressão sobre Netanyahu

Uma manifestação das famílias e apoiantes dos reféns raptados pelo grupo islamita Hamas reuniu hoje milhares de pessoas em Telavive, exigindo mais esforços do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para os libertar.

Quase um mês depois dos ataques mortais do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, várias centenas de pessoas também se manifestaram em Jerusalém para exigir a demissão de Netanyahu, que consideram "responsável e culpado" por falhas na gestão do país.

Os ataques causaram a morte de 1.400 pessoas em Israel, a maioria civis, e pelo menos 240 pessoas foram feitas reféns, segundo as autoridades israelitas.

Na Faixa de Gaza, que desde então tem sido incansavelmente bombardeada pelo exército israelita, perto de 9.500 pessoas, principalmente civis, foram mortas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

"As famílias dos reféns e dos desaparecidos não voltarão para casa até que todos os reféns estejam em casa", declarou o Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, que convocou a manifestação em Telavive, em frente ao Ministério da Defesa.

"Espero e exijo que o meu Governo mude a sua abordagem", disse Hadas Kalderon, que tem cinco familiares raptados.

"Todos os dias acordo para mais um dia de guerra. Uma guerra pelas vidas dos meus filhos", disse Kalderon.

Os manifestantes disseram que estavam determinados a acampar em frente ao ministério até que os reféns retornassem a casa.

Em Jerusalém, centenas de pessoas reuniram-se em frente à residência do primeiro-ministro, gritando "demita-se agora" e "07 de outubro, responsáveis e culpados".

"Depois de um mês de luto, esta é a maior manifestação contra Netanyahu", disse à AFP Yoev Lotem, um participante de 64 anos.

Alguns manifestantes usavam camisolas estampadas com o rosto do primeiro-ministro manchado de sangue ou adesivos onde se lia "ministro do crime".

"Queremos uma votação para nos livrarmos de Netanyahu. Espero que as manifestações continuem e cresçam", disse à AFP Netta Tzin, de 39 anos, sentindo-se "traída" pela ação do primeiro-ministro.

Os ataques de 07 de outubro enfraqueceram ainda mais Benjamin Netanyahu, que detém o recorde de longevidade como primeiro-ministro em Israel e já enfrentava protestos massivos contra a sua reforma judicial há vários meses.

Noticias ao Minuto | Lusa 

MANIFESTAÇÕES PRO-PALESTINA AUMENTAM EM TODO O MUNDO


Milhões de cidadãos pró-palestina manifestam-se pacificamente por todo o mundo. Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Bélgica, Holanda, Austrália, Ásia, Sudeste Asiático, de África, da América Latina e da América do Norte (EUA, Canadá)...

Israel exige prioridade absoluta para a libertação dos reféns em posse do Hamas

Também hoje em Israel a população saiu à rua aos milhares em protesto e a exigir  que o governo de Netanyahu trate com prioridade absoluta a libertação dos reféns em posse do Hamas. Para isso é exigido que sejam trocados pelos milhares de prisioneiros retidos em prisões de Israel.

Úrsula encontrou-se com Zelensky em Kiev. Objetivo: Adesão à União Europeia


Barbie e Ken encontraram-se na Ucrânia -- Ver/Ouvir

Tanto quanto foi divulgado pela Barbie Ursula, maioral da UE, a Ucrânia está no bom caminho para que a sua adesão à União seja rápida. Ela fala, fala, fala, mas o que corresponde à realidade é que os cidadãos europeus já não lhe dão créditos e deixam transparecer que estão fartos das suas ações e decisões espúrias de acordo e ao estilo dos "seus amigos americanos", donos do império que ocupa e domina a Europa tão flagrante e abusivamente. Os europeus consideram que também essa mesma união é a câmara de eco dos EUA e a eles subserviente. A UE esvai-se no sim senhores donos do império! Uma alegoria da barbie carcomida e fútil é o que ela é.

Agora Barbie fala da guerra Israel - Hamas, que está a trucidar os cidadãos inocentes. Já lá vão 10 mil vítimas mortais palestinianas - civis inocentes - e mais de 30 mil feridos, mulheres e crianças aos muito milhares, que Israel com "garbo criminoso" abate indiscriminadamente. Tal como um figurino de genocídio a coberto de passividade de todos os poderes ocidentais igualmente fúteis e inúteis. Gaza, de prisão passou a necrotério a céu-aberto. Ocidente cúmplice dos crimes israelitas desde há 75 anos. Que nojo. Que vergonha.

Redação PG

INSPIRADO POR WASHINGTON, KIEV AUMENTA ATAQUES TERRORISTAS NA RÚSSIA

South Front | # Traduzido em português do Brasil – com vídeo

O Washington Post revelou recentemente o facto há muito conhecido de que os serviços especiais ucranianos estão por detrás dos ataques terroristas em território russo. Além disso, os terroristas ucranianos foram elogiados pelos progressos que fizeram durante os anos de cooperação com os seus parceiros nos EUA. Inspirado pela fama, o regime de Kiev redobrou os seus esforços para lançar mais ataques contra os russos. Só nos últimos dias, muitos ataques falharam, mas alguns foram parcialmente bem-sucedidos.

Na manhã de 27 de outubro, o político pró-Rússia Oleg Tsarev foi alvo de uma tentativa de assassinato na Crimeia. Ele foi baleado e hospitalizado com ferimentos graves. A vítima é deputado da Verkhovna Rada da Ucrânia desde 2002. Em 2014, apoiou o referendo sobre a independência em Donbass e serviu como presidente do Parlamento de Novorossiya.

Infelizmente, Oleg Tsarev esteve longe de ser a primeira vítima do regime nazi de Kiev, que há mais de uma década procura políticos, jornalistas e figuras públicas devido às suas posições.

Kiev também continua as tentativas de lançar ataques terroristas em várias cidades da Rússia. Os seus objectivos são infligir baixas civis e ameaçar a população, bem como desacreditar as autoridades russas e criar a aparência de uma resistência nacional contra o Kremlin. Para fazer isso, Kiev recruta homens ingénuos, muitas vezes ucranianos que se mudaram para a Rússia, que por recompensas monetárias vão para uma vida de crime e sacrificam as suas vidas.

Em 26 de outubro, o FSB anunciou a eliminação de um agente ucraniano que queria realizar um ataque terrorista a um dos escritórios de alistamento militar em Tver.

O homem era membro de alguma “formação nacionalista ucraniana”. Ele forneceu a Kiev dados sobre instalações militares, de combustível e de energia na região. Durante a prisão, o homem resistiu e foi morto. O FSB apreendeu no local explosivos caseiros e uma granada RGD-5.

Os escritórios de alistamento militar são frequentemente alvo dos serviços especiais ucranianos. Kiev está a tentar criar a aparência de que os homens russos não querem lutar e resistir às políticas do Kremlin.

Tornaram-se frequentes os casos em que golpistas ucranianos, sob vários pretextos, forçaram mulheres a incendiar escritórios de alistamento militar em diferentes cidades russas. Por exemplo, foi garantido às vítimas que deveriam organizar o ataque para verificar a eficácia dos serviços de emergência locais e assim por diante.

Às vezes, Kiev mostra mais engenhosidade para assegurar a Washington que os anos de formação e financiamento não passaram em vão.

Por exemplo, um ucraniano que vive há muitos anos com a sua família em Moscovo tentou recentemente envenenar pilotos russos. Disfarçado de mensageiro, ele entregou um bolo envenenado nas férias. No entanto, a operação falhou e agora o agente ucraniano será preso num processo criminal. Entretanto, os seus curadores ucranianos e americanos terão de procurar mais vítimas ingénuas na Rússia.

Ler/Ver em South Front:

A guerra multifrente de Israel esquenta

Perdendo na retaguarda, Kiev tenta ofensiva no Dnieper

Locais dos grupos de ataque de transportadoras dos EUA – 31 de outubro de 2023

EXÉRCITO RUSSO ATACA RETAGUARDA UCRANIANA

South Front | # Traduzido em português do Brasil – com vídeo

Enquanto o impasse nas linhas de frente ucranianas continua, os lados em conflito não param as tentativas de lançar ataques nas áreas de retaguarda uns dos outros. O exército russo mantém uma vantagem significativa nas capacidades de ataque de precisão e está constantemente a destruir infra-estruturas militares em toda a Ucrânia, incluindo instalações industriais que satisfazem as necessidades dos militares.

Na noite de 3 de Novembro, os ataques russos atingiram alvos em várias regiões da Ucrânia. Cerca de 40 drones kamikaze Geranium, bem como vários mísseis, teriam sido implantados durante o ataque.

Por tradição, explosões soaram em Starokonstantinov, Kharkiv, Krivoy Rog, Vinnitsa e Kropyvnytskyi. As autoridades das regiões de Lviv e Odessa confirmaram danos em algumas instalações de infra-estruturas críticas durante os ataques nocturnos.

Explosões foram ouvidas nos distritos de Stryi e Yavoriv, ​​na região de Lviv, onde estão localizadas importantes empresas industriais. Por exemplo, os militares ucranianos utilizam ativamente a fábrica local de reparação de automóveis e a fábrica de metal-plástico para as suas necessidades militares.

Em Kharkiv, os drones Geranium atingiram um edifício onde, segundo relatórios preliminares, estavam alojados mercenários estrangeiros.

Nos últimos dias, as forças russas infligiram danos significativos a instalações militares em toda a Ucrânia. Drones russos atingiram alvos na região de Poltava. Incluíam a refinaria de petróleo Kremenchug, que fornecia combustível às forças ucranianas. Esta planta foi atacada pela primeira vez em muito tempo. No total, a instalação foi atacada quatro vezes em 2022. Segundo as autoridades ucranianas, a fábrica foi gravemente danificada e parou de funcionar. No entanto, a retoma dos ataques russos sinaliza que os militares ucranianos estão a tentar restaurar as suas operações naquele país.

Outro alvo atingido nos últimos dias foi o campo de aviação Mirgorod, de onde decolam os porta-mísseis de cruzeiro Storm Shadow para atacar territórios russos.

Por sua vez, os militares ucranianos estão a acumular mísseis estrangeiros para continuar as tentativas de atacar a Crimeia.

Em 1º de novembro, sete mísseis Storm Shadow que tinham como alvo a península foram abatidos sobre a região de Kherson. Ao mesmo tempo, as forças ucranianas tentaram atingir a cidade de Sebastopol com mísseis Netuno. Pelo menos 5 mísseis foram destruídos por combatentes russos no Mar Negro.

Além das instalações militares em Sebastopol, um dos alvos teria sido a aldeia de Strelkovoye, no norte da península. Um dos edifícios locais teria sido atingido durante o ataque. Fontes russas relatam que as baixas foram evitadas.

A operação terminou com perdas do lado ucraniano. De acordo com relatos não oficiais, durante o ataque, um caça russo MiG-31BM decolou do campo de aviação Belbek, em Sebastopol. Detectou duas aeronaves táticas da Força Aérea Ucraniana e as atingiu com mísseis guiados.

Ler em South Front: 

Perdendo na retaguarda, Kiev tenta ofensiva no Dnieper

Ucrânia lança ataque desesperado de drones para encobrir a situação de Avdeevka

Ataques terroristas ucranianos na Rússia. A culpa é da CIA?

Portugal | A PROPÓSITO DE UMA CAUÇÃO

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Nos termos da Constituição da República, designadamente no seu artigo 20.º que trata do “Acesso ao direito e tutela jurisdicional efetiva”, a justiça devia ser cega e não é. O Sistema de Justiça Português não trata os cidadãos em pé de igualdade: nem nas condições de acesso; nem na constituição de provas e decisões dos tribunais; nem na comunicação dos seus atores com a sociedade; nem sequer na forma como são tratados os réus em tribunal.

O tribunal onde será julgado o ex-CEO da Altice Armando Pereira decidiu substituir a medida de coação de prisão domiciliária, a que estava sujeito aquele cidadão, por uma caução de 10 milhões de euros. A acusação que pesa sobre esta pessoa envolve mais de uma dezena de crimes de corrupção, ativa e passiva, e suspeita de ter lesado o Estado em muitas dezenas de milhões de euros. A sua presunção de inocência não deve, de qualquer forma, ser posta em causa. O que me faz olhar para este processo são duas outras questões.

Primeira, a medida de coação a aplicar neste caso assenta na verificação de existência de alarme social, de possibilidade de perturbação de inquérito e de destruição de provas. A passagem de prisão domiciliária para pagamento daquela caução assentou na redução de alarme social ou na diminuição dos perigos dos outros dois fatores? Não parece. Então, uma pessoa muito rica tem direito a comprar liberdade?

Segunda, talvez se tenha provado existirem qualidades excecionais neste cidadão, pois, à saída do tribunal, o seu advogado procurou justificar a nova medida com a não existência de qualquer perigo de fuga, invocando tratar-se de uma pessoa que tem “passado”, bom “perfil” e bom “estatuto”. O que significa cada um destes qualificativos? Um banqueiro, um CEO de empresa, um ex-governante ou uma “alta figura” pública com direito a ser tratado por senhor doutor ou por senhor engenheiro (incluindo em pleno tribunal) são portadores naturais de elevadas qualidades humanas? Um cidadão com um honrado passado de trabalho, embora com poucas qualificações formais, como é tratado? E um sem-abrigo, ou um cidadão com pretensos sinais de “indigente”?

Ricardo Salgado era um poderoso que gostava imenso de invocar publicamente a honra e outros valores morais, como intrínsecos à sua personalidade. Manuel Pinho trata o desempenho de altas funções do Estado “abaixo de cão” e com toda a desfaçatez confessa que burlou o Estado (“de forma legal”) recorrendo a offshores. Se um pobre tiver roubado não precisa de confirmar o roubo para ir parar à cadeia.

Os processos complexos e a morosidade, a exorbitância do valor a pagar por taxas de justiça e o facto de o apoio judiciário, na modalidade de dispensa de pagamento das taxas de justiça, ser atribuído apenas nas situações de carência económica profunda geram profundas desigualdades. Entretanto, os ricos podem contratar advogados cotados no sistema para estudar os processos profundamente. Os defensores oficiosos dos pobres, por muito empenhados que sejam, não têm tempo nem condições para fazerem esse estudo.

Hoje, há imensas violações de direitos dos consumidores, mas como cada pessoa só é penalizada em meia dúzia de euros e lhe ficava caro o recurso à Justiça, as empresas pagam umas multazitas quando denunciadas, mas arrecadam verbas imensas. Um pequeno valor multiplicado por milhares e milhares de casos significa muitos milhões de euros.

A tolerância dos portugueses perante a fragilidade, as incongruências e os erros da Justiça constitui-se como fator de corrosão da democracia.

* Investigador e professor universitário

Portugal | Com ela fisgada


Henrique Monteiro | HenriCartoon

Jornalistas afirmam que defendem exterminar população em Gaza

Genocídio é abertamente declarado por jornalistas na grande mídia e constatado por diretor da ONU

João Filho - colunista do Intercept_Brasil | # Publicado em português do Brasil

Desde o dia 7 de outubro, mais de 8.500 já foram mortas em Gaza, sendo que quase metade são crianças. "Gaza se transformou em um cemitério para milhares de crianças. É um inferno na Terra", declarou James Elder, porta-voz da Unicef. Além das bombas, a falta de água, de comida e de energia impõem uma tortura psicológica nas crianças sobreviventes, que carregarão o trauma para as futuras gerações.

O ex-diretor do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Craig Mokhiber, deixou um recado claro ao se aposentar do cargo: o que acontece em Gaza é um genocídio. A ONU fracassou e está submetida aos interesses dos EUA e ao lobby de Israel. "Mais uma vez, estamos vendo um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a organização a que servimos parece impotente para impedi-lo (...) Nas últimas décadas, partes importantes da ONU se renderam ao poder dos EUA e ao medo do lobby de Israel, abandonando princípios e se afastando do próprio direito internacional", afirmou.

Não há mais possível haver dúvidas de que o mundo está diante de um genocídio. O povo palestino está cercado e na mira de um plano de limpeza étnica comandado pelo governo de Israel, com o apoio da maior potência do mundo.

Mas há quem apoie abertamente o extermínio do povo palestino. Nesta semana, veio à tona a demissão de Deborah Srour, uma jornalista brasileira, judia, que reside em Nova York. Ela era integrante do Hora Israelista, um programa de rádio do grupo Rede Bandeirantes que existe de 1946, que vinha sistematicamente propagando discurso de ódio contra o povo palestino. A demissão ocorreu após Deborah Srour cometer um sincericídio em que deixa claro o que muitos defensores do governo de extrema-direita de Israel pensam, mas não têm coragem de falar. Srour disse que todos os palestinos são "animais", que "não há civis inocentes em Gaza" e que o exército isarelense deveria ser "mortífero" na resposta ao ataque do Hamas de 7 de outubro. “Se eles se comportam como animais, então Israel tem de lidar com eles como animais”, afirmou sem fazer qualquer distinção entre os terroristas e a população civil. 

O número de mortos em Gaza continua a aumentar enquanto os EUA recusam o apelo global ao cessar-fogo

Espera-se que milhares de americanos marchem em Washington, DC neste sábado, exigindo que o governo Biden se junte ao apelo à paz.

Julia Conley* | Common Dreams | # Traduzido em português do Brasil

Em apenas 27 dias, as Forças de Defesa de Israel mataram pelo menos 9.227 palestinos em Gaza até sexta-feira, e o número de mortos deverá continuar a aumentar, mesmo sem os apelos do governo dos EUA e de outros países ocidentais para um cessar-fogo.

Embora continue a afirmar que tem como alvo combatentes do Hamas em Gaza, Israel atacou um comboio de ambulâncias perto do Hospital al-Shifa, na cidade de Gaza, na sexta-feira, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo dezenas de outras.

Israel alegou que “uma célula terrorista do Hamas” estava usando uma das ambulâncias. O Dr. Mohammad Abu Salmiya, chefe do hospital, disse ao The New York Times que o comboio estava se preparando para levar pessoas feridas pelos repetidos ataques aéreos de Israel ao Egito para tratamento.

Tal como o resto do sistema de saúde de Gaza, o Hospital al-Shifa está a ficar sem abastecimentos e medicamentos após o bloqueio total do enclave por Israel no mês passado, cortando o acesso a combustível, electricidade, alimentos e água – colocando os civis em risco de infecções e doenças. bem como os bombardeamentos e ataques terrestres de Israel.

Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, disse à Al Jazeera que o ataque foi "um massacre contra mais vítimas, civis e feridos" e apelou à comunidade internacional para "parar os massacres que são cometidos contra o nosso povo e nossos paramédicos, nossos feridos e nossas vítimas."

Tedros Adhanom Ghebreyesus , diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, exigiu um cessar-fogo imediato e disse estar “totalmente chocado” com o ataque às ambulâncias.

Embora organizações internacionais de direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Oxfam , grupos liderados por judeus, incluindo IfNotNow e Jewish Voice for Peace (JVP), o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres , e grupos humanitários baseados nos EUA, como o Carter Center , tenham aderido ao apelo Para um cessar-fogo, a administração Biden até agora apelou apenas a uma “pausa humanitária” nos combates.

A administração solicitou 14,3 mil milhões de dólares em ajuda para Israel e já se comprometeu a enviar armas para as FDI usarem em Gaza.

Liderados em grande parte pelo IfNotNow e pelo JVP, milhares de americanos arriscaram-se a ser presos nos últimos dias ao reunirem-se em locais públicos, incluindo a Grand Central Station de Nova Iorque e a 30th Street Station de Filadélfia , para exigir um cessar-fogo.

Na sexta-feira, defensores se reuniram nos escritórios dos senadores Elizabeth Warren (D-Mass.), Jeff Merkley (D-Ore.), Brian Schatz (D-Havaí) e outros, carregando cartazes que diziam: "Pare de armar Israel" e "Cessar-fogo agora".

No sábado, espera-se que milhares de pessoas marchem em Washington, DC exigindo o mesmo.

Vários senadores pediram a "cessação das hostilidades" na quinta-feira, enquanto o senador Dick Durbin (D-Ill.) Se tornou o primeiro senador a pedir um cessar-fogo.

Na quinta-feira, a CNN informou que alguns conselheiros próximos de Biden acreditam que “rejeitar a pressão sobre o governo dos EUA para pedir publicamente um cessar-fogo” pode tornar-se “insustentável” numa questão de “semanas, não meses”.

"'Semanas' significa que milhares de crianças palestinas que estão vivas agora estarão mortas", disse o analista político Omar Baddar, instando os americanos que apoiam um cessar-fogo – dois terços da população , de acordo com uma pesquisa – a aumentarem a pressão. .

"Isso precisa parar AGORA!" disse Baddar. “Você precisa ligar para seus membros do Congresso e para a Casa Branca AGORA!”

* Julia Conley é redatora da Common Dreams

Ler mais em Common Dreams:

A guerra Israel-Gaza é o mês mais mortal para jornalistas que cobrem conflitos em mais de três décadas

Os contribuintes americanos realmente querem financiar o genocídio do povo palestino por Israel?

'A hora é agora': manifestantes inter-religiosos lotam a estação ferroviária de Filadélfia exigindo cessar-fogo

'Crime de guerra' de Israel ao bombardear ambulâncias à porta do hospital de Gaza

Um porta-voz do Ministério da Saúde palestino chamou ao ataque “um massacre contra mais vítimas, civis e feridos”.

Jessica Corbett* | Common Dreams | # Traduzido em português do Brasil

Imagens explícitas e horríveis de palestinos mortos e feridos circularam on-line na sexta-feira, enquanto as forças israelenses recebiam o crédito pelo que os críticos condenam como mais um crime de guerra: bombardear um comboio de ambulâncias perto do Hospital al-Shifa de Gaza que levava pacientes para a passagem de fronteira de Rafah com o Egito.

Dezenas de milhares de civis deslocados reuniram-se dentro e à volta do hospital desde que Israel lançou o que os especialistas globais chamam de uma guerra “genocida” em Gaza – possibilitada por milhares de milhões de dólares em apoio dos EUA – em retaliação ao ataque de 7 de Outubro liderado pelo Hamas.

A Al Jazeera informou que o Ministério da Saúde palestino disse que "vários cidadãos foram mortos e dezenas ficaram feridos" no ataque de sexta-feira.

“Informamos a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, informamos o mundo inteiro, que essas vítimas estavam alinhadas nessas ambulâncias”, disse Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde. "Este era um comboio médico."

As Forças de Defesa de Israel disseram nas redes sociais: "Uma célula terrorista do Hamas foi identificada usando uma ambulância. Em resposta, uma aeronave das FDI atingiu e neutralizou os terroristas do Hamas, que operavam dentro da ambulância. Enfatizamos que esta área em Gaza é uma guerra zona. Os civis são repetidamente chamados a evacuar para o sul para sua própria segurança. "

As IDF já afirmaram anteriormente que a principal base de operações do Hamas está sob o hospital da Cidade de Gaza, o maior da faixa sitiada.

“Poderá haver um convite mais forte ao Tribunal Penal Internacional para acusá-los de crimes de guerra?” O economista grego Yanis Varoufakis disse em resposta à admissão da IDF na sexta-feira. “Mesmo que a ambulância transportasse um suserano do Hamas, bombardeá-la viola a Convenção de Genebra.”

“As gerações futuras irão censurar-nos por deixarmos isto acontecer”, acrescentou , apontando para o aumento do número de mortos. “Não há água suficiente para lavar as feridas dos sobreviventes, muito menos comida, medicamentos, etc. Como alguém consegue dormir à noite?”

Salários Devorados e Réplica Política -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

A inflação em Angola é superior a 15 por cento e o ano pode fechar perto dos 20. Dona Vera Daves, com mais um penteado encimando o cabelo rapado dos lados, fez teatro ao anunciar que em 2024 há cinco por cento de “aumentos salariais”. Falsa notícia. Os trabalhadores angolanos não vão ter qualquer aumento. Vão perder menos cinco por cento do que perderiam se essa medida não fosse inscrita no Orçamento Geral do Estado (OGE). Se o meu salário é comido todos os meses pela inflação muito mais do que cinco por cento, ninguém me diga que vou ser aumentado. Isso é insulto gratuito. Para insultos já bastam os dos sicários da UNITA.

O Jornalismo Angolano levou tremendas quedas e bassulas desde 1975. Começaram por criar um “curso médio” para jornalistas e acabaram “acomodando” na profissão analfabetas e analfabetos de pai e mãe. Nunca mais nos vemos livres dessa teia de incompetência e medidas abusivas de controlo dos profissionais. Assim se desmoronou o sector que teve um papel vital no processo de autonomia e independência, iniciado no Século XIX com a Imprensa Livre e concluído no dia 11 Novembro de 1975.

Um “portal” financiado pela CIA e Irmandade Africâner publicou uma peça assinada por Jorge Eurico onde o autor afirma que foi lançado no mercado papel higiénico com a marca “kikongo”. Alta demência. Irrecuperável. Esta afirmação só pode ser falsa. Impossível. Mas se as autoridades competentes aceitaram registar tal marca nesse produto, não é apenas a tutela que deve ser corrida. É o governo todo juntamente com o Titular do Poder Executivo. 

As marcas têm de ser registadas e ninguém com cabeça, tronco e membros aceitaria tal registo. A não ser que a loucura se tenha generalizado. Um filósofo moderno diz que a repressão psiquiátrica começou, porque os adultos nessa época eram todos loucos e faziam projectar a sua loucura nas crianças. Assim foi garantida a continuidade. Quem escapava ao círculo vicioso de loucura, ia parar aos manicómios. Mas só pode ser mentira, não há papel higiénico com a marca “kikongo”. O que acontece ao portal que publica tal insulto? O que acontece ao autor da aldrabice? Nada. Recebem mais uns dinheiros por baixo da mesa.

A confusão sobre o Direito de Réplica Política continua sob o signo do Galo Negro. Paleio furado. Confusão premeditada. Aquele rapaz rechonchudo que se diz presidente do Grupo Parlamentar da UNITA fez esta declaração à agência noticiosa portuguesa ao serviço da UNITA: 

“A Constituição da República de Angola é clara, assiste à oposição o direito da réplica política. O momento para a escolha de fazer a réplica política depende dos actores políticos.” Afinal no Galo Negro é tudo falso, até os juristas. A mensagem do Presidente da República sobre o Estado da Nação é uma coisa. Réplica política entre parlamentares é outra. Não mintam nem confundam as angolanas e os angolanos.

Portugal perdeu a guerra colonial. Mas os portugueses viram-se livres do regime fascista e colonialista. Viva o MFA! O problema é que 50 anos de banditismo político deixam marcas. Os massacres das tropas portuguesas em Angola, Guiné e Moçambique foram as marcas desse regime de bandidos. E tiveram executantes.

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