segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

INTRUJAS DA TROIKA REGRESSAM A PORTUGAL COM 18 EXIGÊNCIAS



Que a Troika volta a Portugal, que vem duas vezes por ano a Portugal "passar revista" e fazer as suas imposições. Que tão depressa não nos livramos dos usurários, dos pantomineiros, dos que comem tudo e não deixam nada. Os vampiros, os mainatos do grande capital, os intrujas que servem o sistema rumo ao esclavagismo moderno sob a forma de falsa abundância e falsa democracia. São eles que não estão contentes com Portugal e vêm fazer exigências. Exigências ou chantagens? Claro que sim, claro que é o que vêm fazer. A direita radical e capitalista selvagem é o paraíso deles, nunca antes de servirem os que servem tiveram tão boa-vida. Os povos que sugam... que se lixem.

De notícia da RTP que não escapou ao olhar atento de José Martins, o decano português radicado na Tailândia há imensos anos, com provecta idade mas sempre jovem e de espírito crítico apurado. Na Tailândia, onde constituiu família e decerto por lá ficará. Um português เสมอในรูปร่าง (sempre em forma) se o tradutor Google não nos engana. É o José quem labora no Aqui Tailândia e anda por todo o lado a "caçar" imagens, e nisto e naquilo. Uf! Todos os dias, não falha um.

Aproveitemos o ensejo para o abraçar e homenagear, por tudo. Também por ser um português dos quatro costados que apesar da Tailândia ser tão longe o José Martins consegue estar perto de Portugal. Já assim era mesmo quando não existia internet.

Referências e homenagem cumprida vamos ao que José Martins veicula no Aqui Tailândia, retirado da RTP mas com o seu toque pessoal. Um abraço ao amigo de sempre e para sempre. (AV / PG)

TROIKA VOLTA A PORTUGAL COM 18 EXIGÊNCIAS

Rafael Marchante - Reuters

São 18 os pontos de estrangulamento do investimento empresarial em Portugal que precisam de ser resolvidos com urgência, no entender dos credores. Sistema de formação de salários, regras restritivas dos despedimentos, impostos, regimes de licenciamento ou as regras do sector portuário são alguns dos alvos das exigências que a troika vai enunciar já na próxima semana, ao fazer a terceira avaliação pós-resgate.

A lista surge na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.

A troika regressa a Portugal no dia 27 de janeiro para mais uma avaliação pós-Programa de Assistência Económica e Financeira.

É a primeira visita desde a mudança de governo. Os técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu (BCE) e da Comissão Europeia vão estar em Lisboa durante uma semana.

"Cautela"

A missão reúne-se pela primeira vez com António Costa, que está a reverter algumas das medidas de austeridade impostas durante o resgate.

No verão passado, a troika aconselhara Portugal a ter "cautela" na reversão de algumas dessas medidas, nomeadamente a sobretaxa de IRS.

Na bagagem, a missão traz 18 exigências. Num documento a que o Diário de Notícias teve acesso são identificados 18 problemas que, alegam os técnicos, estrangulam o investimento empresarial em Portugal, pelo que devem ser resolvidos com a máxima urgência.

"Difícil despedir"

O documento vai servir de base aos trabalhos da missão de acompanhamento da terceira avaliação pós-programa. Um caderno de encargos que será entregue ao Governo já na próxima semana.

“Continua a ser difícil despedir trabalhadores, a formação de salários mantém-se centralizada devido à contratação coletiva, a burocracia dos licenciamentos comerciais é labiríntica, as qualificações das pessoas desadequadas, os impostos privilegiam o recurso à dívida em detrimento do capital em forma de ações, as regras vigentes no setor portuário e na grande distribuição e retalho barram a entrada de novos concorrentes”.

A componente privada e as formas de a impulsionar são outros dos assuntos que preocupam a troika: "A complexidade dos procedimentos administrativos, como, por exemplo, os regimes de licenciamento"; "a margem das medidas de simplificação e de redução da carga administrativa levada a cabo pelo programa de ajustamento económico é limitada e está exclusivamente focada na administração pública central".

Autarquias prejudicam PME

Apesar de ter havido algumas melhorias, as autarquias são consideradas algo obsoletas na forma como tratam e canalizam os negócios, o que "limita o acesso a financiamento, prejudicando sobretudo as Pequenas e Médias Empresas (PME)”.

No mercado laboral, "as regras restritivas dos despedimentos podem travar investimentos" e, "apesar das reformas recentes, o sistema de formação dos salários continua muito centralizado, o que pode prejudicar o ajustamento eficiente dos salários", diz o mesmo documento citado pelo DN.

A Comissão Europeia escreve ainda que, em matéria de impostos, falta "assegurar estabilidade e previsibilidade do sistema”. Bruxelas sublinha que, além deste facto, "o número de horas gastas pelas empresas de média dimensão para preparar, entregar e pagar impostos é elevado".

Sob vigilância

Estes são alguns dos pontos que constam do documento da Comissão Europeia que será entregue ao Governo português na próxima semana. Além disso, haverá ainda uma análise das contas públicas, centrada no défice excessivo e na dívida, que suscitam dúvidas quanto à sua sustentabilidade.

Em análise vai estar também a situação da banca, com a resolução do Banif e a venda do Novo Banco como temas principais.

Esta é a primeira de duas visitas anuais da troika a Portugal. O país permanece sob vigilância até que seja pago pelo menos 75 por cento do empréstimo.

Sandra Salvado - RTP 18 Jan, 2016

Publicada por José Martins em Aqui Tailândia 

Portugal. POR UMA SEGUNDA VOLTA


Rui Sá – Jornal de Notícias, opinião

Se há evidência nesta campanha eleitoral é a de que só uma segunda volta permitirá separar as águas, clarificando as opções que verdadeiramente se colocam para o exercício das funções de presidente da República para os próximos cinco (10?) anos.

De facto, e por força da estrondosa derrota que a direita sofreu nas eleições de 4 de outubro, o candidato apoiado por essa mesma direita teve de travestir-se, vestindo a pele de cordeiro.

Assistimos, assim, a uma sucessão de afirmações e de atos que claramente não casam com o perfil do candidato. O homem que foi secretário de Estado, deputado, autarca, presidente do PSD e conselheiro de Estado nomeado por Cavaco afirma-se "independente". O homem que defendeu e patrocinou propostas do PSD com vista ao desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde arvora-se em "defensor" desse mesmo serviço. O homem que, claramente, foi apoiante do regime fascista e colonial (mas baldando-se à tropa que isso da defesa das colónias era para os outros...) diz-se, agora, "ser da esquerda da direita". O homem que se destacou nas artes da intriga política afirma-se como o "único capaz de construir pontes". O homem que disse que era necessário "Cristo voltar à Terra" para que ele fosse candidato à presidência do PSD - coisa que o foi passado poucas semanas sem que se tenham lido notícias desse regresso divino... - aparece-nos, agora, a apregoar o valor da sua palavra. O homem que, durante 10 anos, nos entrou dentro de casa por intermédio do pequeno ecrã, critica, agora e com evidente populismo, os outros candidatos que têm de gastar dinheiro para fazerem chegar a sua mensagem.

Mas não é apenas Marcelo a vestir essa pele de cordeiro. Os seus mais relevantes defensores apoiam-no, mas procuram esconder-se na sombra. Passos Coelho afirma que não aparece na campanha eleitoral para que as presidenciais não sejam confundidas com a segunda volta das legislativas. Marcelo, mais criativo (com a sua conhecida veia de entertainer que tudo diz para nos fazer sorrir...), diz que Passos Coelho (e Portas) não aparece na campanha eleitoral porque o PSD e o CDS andam muito envolvidos com as eleições intercalares de S. João da Madeira...

Honra seja feita a Alberto João Jardim (pagando a presença de Marcelo, em anos anteriores, nos célebres festivais do Chão da Lagoa?), que, tal como os líderes do PSD e do CDS na Madeira, aparece às claras a apoiar Marcelo, defendendo que só ele pode "equilibrar o país ao centro" - sabendo-se o que significam, para Jardim, as palavras "equilíbrio" e "centro" estamos conversados...

Por isso, uma segunda volta teria o condão de fazer Marcelo (como diria Jorge Jesus...) "sair da toca". Tendo de se assumir como o candidato do projeto derrotado a 4 de outubro e que, nos últimos quatro anos, conduziu o país ao estado em que se encontra.

Por isso, e como diz Alberto João Jardim, a direita deseja que Marcelo ganhe à primeira volta, porque "à segunda [volta] é mais difícil"...
Também por isso, venha lá uma segunda volta!

*Engenheiro

Portugal. MARCELO, O PIRILAMPO MÁGICO




Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO, de R. Reimão e Aníbal F., no Jornal de Notícias. Abordagem ao pirilampo que Marcelo diz ser ou que dizem que ele é, como seja a luz que todos os candidatos destas presidenciais seguem e milhões de eleitores portugueses também – perpetivam os adivinhos.

Por luz: “Á luz de um candeeiro apagado, estava um homem a ler um jornal sem letras, todo nu, com uma faca na algibeira”.

Eis Marcelo, o Pirilampo Mágico. O pisca-pisca que vai surpreender pela negativa muitos portugueses, como Cavaco. Aliás, o pisca da esquerda vai fundir-se. Só funcionará o da direita, como Cavaco. Magia? Nem por isso.

Redação PG / MM

MARCELO LEVADO AO COLO, PORTUGAL A PONTAPÉ



Marcelo isto, Marcelo aquilo, Marcelo aqueloutro, Marcelo o novo PR… A inundação de fala-que-fala e escreve-que-escreve ou filma-que-filma sobre Marcelo é causa de afogarem os eleitores portugueses. Nunca antes se vira tanta desonestidade por parte da comunicação social. Estávamos habituados a que os órgãos de comunicação social cumprissem as diretrizes dos seus proprietários e fizessem dos jornalistas e afins seus mensageiros mas tanto como nesta campanha é que não.

Pela parte que nos toca repetimos que os portugueses vão eleger um Cavaco ou pior que ele na perspetiva do “antigamente”. Marcelo é um salazarista genético, é um saudosista daquilo que ele pensa ser o desejável para o país retirando os excessos de Salazar. Só que Salazar, por ele, era um excesso da ponta da cabeça às unhas dos pés.

Os portugueses vão eleger outro Cavaco ou pior ainda, com a diferença de ter o dom da palavra e um enganador aspeto menos conspurcado dos tempos áureos (para ele e família) do salazarismo.

Os portugueses têm uma tendência para a desgraça, para as injustiças, para sujeitarem-se à canga, que impressiona. Marcelo vai ser eleito PR? Marcelo vai vencer? Portugal e os portugueses vão perder.

Arranquem sem fazerem poeira ao lerem o que vem a seguir. Expresso Curto, servido por Bernardo Ferrão, sem creme… A fazer o que melhor pode. E lá vem Passos, e Marcelo, e a cambada toda a abrir a campanha eleitoral da treta com os candidatos “independentes”. Independentes, o tanas e o badanas!

Marcelo ao colo, Portugal e os portugueses a pontapé. É o que escolhem, será o que vão ter. Mais um exercício de masoquismo. É o costume. Não é azar, é estupidez natural de quem pensa pela cabeça dos outros por preguiça de pensar.

Redação PG / MM

Bom dia, este é o seu Expresso Curto 

Bernardo Ferrão – Expresso

Uma campanha de “independentes” a tropeçar nos partidos

No arranque da segunda semana de campanha, Passos Coelho (e Portas vai aparecer?) apelou ao voto em Marcelo Rebelo de Sousa. O leitor perguntará: e então, não é normal? Sim, era estranho que o presidente do PSD ficasse em silêncio até ao final da campanha. O problema é que a declaração de Passos (e os muitos laranjinhas que vão aparecendo na campanha) fez com que Marcelo tropeçasse no PSD, e o candidato “da esquerda da direita” anda a evitá-lo à força toda.

Passos não só lançou o apelo num comício partidário, como escolheu fazê-lo em São João da Madeira que também vai a votos no próximo domingo. Marcelo sempre disse que não queria misturar essas eleições autárquicas intercalares com as presidenciais. Invocou até as eleições em São João da Madeira para justificar a ausência de Passos na sua campanha. Mas o líder do PSD reescreveu-lhe o guião e fez tudo ao contrário. “É a vida!”, diria mais tarde Marcelo que nem se chegou a cruzar com o líder do seu partido – e estavam a 5 km de distância.

Horas depois, e pela primeira vez, Marcelo agradecia à sua família política: "Eu estou grato àqueles que, da minha área política, souberam perceber que um candidato presidencial não é um líder partidário e que a sua mensagem deve estar acima das candidaturas partidárias”. Mas, antes, - e fez questão de o repetir – já lhes tinha lembrado que prefere que António Costa “cumpra a legislatura”. Amor com amor…

E à esquerda?

Pacheco Pereira disse há uns tempos que o PS tinha desistido das presidenciais. E não podia ter mais razão. Nas últimas horas adivisão entre socialistas acentuou-se e de forma violenta, facilitando a vida ao adversário da direita. De um lado, os de Maria de Belém. Do outro, os de Sampaio da Nóvoa. Andam todos aos tiros, não contra Marcelo, mas uns contra os outros.

No Público, Francisco Assis arrasou o “cândido candidato”: “Causa-me até alguma perturbação o tom messiânico com que Sampaio da Nóvoa apregoa o advento de um 'tempo novo'”. E nos comícios de Maria de Belém, Manuel Alegre e Vera Jardimapontaram críticas ao PS e à forma como a máquina do partido de António Costa tem dado apoio à campanha do ex-reitor.“Batota!”, disse Alegre defendendo que o PS não pode decidir uma coisa e fazer outra. Vera Jardim volta hoje ao ataque, diz ao i que“Nóvoa tem um discurso bonito mas sem substância.”

Sampaio da Nóvoa não lhes respondeu.

A verdade é que, até agora, pela campanha do candidato “independente” já passaram quatro ministros e vários dirigentes socialistas. Mas Maria de Belém não se pode queixar de andar abandonada. Jorge Coelho e outros pesos pesados socialistas - Almeida Santos causou-lhe um dissabor ao assumir que“da próxima ninguém lhe ganha”- têm puxado pela sua candidatura, e no terreno a “independente” também não está propriamente desamparada pela máquina. Como tão bem retratou esta reportagem do Pedro Coelho da SIC, a sua passagem por Valongo não podia estar mais “organizada”. O autarca socialista local tinha tudo controlado para que a candidata não tropeçasse num mau dia de campanha.

A discussão do “eu-é-que-sou-o-mais-independente” faz, de facto, muito pouco sentido. Se é óbvio que Nóvoa tem com ele os que hoje mandam no Largo do Rato, Belém não hesita em puxar pelo seu património no partido – ainda ontem dizia “socialista candidata sou eu”. Esta luta pelo eleitorado socialista, tornou-se numa espécie de campeonato da segunda divisão presidencial, com Marcelo a liderar sozinho o topo da tabela (e já começou a dramatizar por causa da abstenção). A semana vai aquecer…

Não esqueça que amanhã há debate entre todos os candidatos. Será emitido na RTP entre as 21h e as 23h30. Marcelo, como explica a Ângela Silva, promete nervos de aço: “Eles querem que eu me enerve, mas eu conto até 100. E quando chegar a 100 a campanha acabou”.

FRASES

“Estamos a cozer em lume brando mas daqui a 30 anos será terrível”, Ricardo Paes Mamede em entrevista ao jornal i.

“Vocês são uns corruptos!”, Bruno Carvalho, Presidente do Sporting para o fiscal de linha no jogo com o Tondela (2-2), segundo oCorreio da Manhã.

“Um milhão veio a Portugal e ficou alojado através do Airbnb”,Arnaldo Muñoz, diretor ibérico da empresa, ao Público.

OUTRAS NOTÍCIAS

Continua por confirmar a morte de um segundo português no Burkina Faso. O Ministério do Interior do país avançou que há dois portugueses entre as 29 vítimas do ataque terrorista na capital Ouagadougou. Mas o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas dizia esta noite que sete corpos ainda estavam por identificar.

António Portela, o presidente executivo da Bial, assumiu estar“profundamente chocado" com a morte de um voluntário que participou num ensaio clínico da farmacêutica em França. Portela garantiu que a empresa está a trabalhar "incansavelmente"para perceber as razões do sucedido. Seis voluntários foram hospitalizados depois de terem participado no ensaio clínico para a Bial.

A troika está de regresso a Portugal e traz lista com 18 exigências. A notícia vem hoje no DN. O jornal escreve que a lista de críticas é longa e visa relançar o investimento. Bruxelas volta a insistir que continua a ser difícil despedir.

Marques Mendes revelou ontem à noite, na SIC, que Bruxelas avisou o Governo a 17 de novembro que tinha de resolver os problemas do Banif até ao Natal. Mendes disse que “o concurso que foi feito à pressa podia ter outro resultado”. O Económico avança entretanto que Bruxelas propôs a Maria Luís Albuquerque uma solução para vender o banco até 2017. O jornal divulga cartas que foram enviadas pela Comissão Europeia para a ex-ministra.É cada vez mais claro que Maria Luís terá muito para explicar na Comissão de Inquérito.

“É um bom dia para a segurança mundial”. A frase é de Barack Obama que celebrou a entrada em vigor do acordo nuclearcom o Irão garantindo que o país “jamais usará uma bomba atómica”.Já o Presidente Hassan Rouhani referiu a abertura de “um novo capítulo” nas relações do Irão com o mundo. Trata-se de umentendimento histórico que põe fim ao isolamento diplomático de Teerão e que permite o levantamento das sanções que penalizavam os iranianos há quase uma década. Mas os EUA já anunciaram entretanto novas sanções por causa do programa de mísseis balísticos. O Washington Post conta que o anúncio da Administração Obama foi feito depois de três dos quatro norte-americanos libertados pelo Irão, entre eles o correspondente do jornal Jason Rezaian, terem deixado o país.

Em Espanha continua o impasse político. Uma sondagem divulgada pelo El País revela que a maioria dos espanhóis não quer a repetição das eleições. 61% dos inquiridos defende um cenário de entendimento. O estudo mostra que o PP voltaria a ser o mais votado, e que o PSOE seria ultrapassado pelo Podemosque passaria a ser a segunda força partidária.

Tony Carreira, o popular cantor português, foi condecorado pelo governo francês. Até aqui tudo bem. O problema foi que Carreira quis receber a condecoração na embaixada de Portugal em França, mas o embaixador recusou. Ao DN uma fonte da embaixada justificou-se dizendo que “não se atribui a condecoração de um país na embaixada de outro país.” No Facebook o cantor deixou o seu lamento: "Tive pena, fiquei triste, mas não mexe em nada com o meu orgulho em ser português”.

O QUE ANDO A LER

Hoje recomendo-lhe o trabalho que saiu este fim-de-semana narevista do Expresso sobre Isabel dos Santos (a filha do presidente da Angola). Pode lê-lo aqui (para assinantes). O texto é assinado peloMicael Pereira com o Gustavo Costa e conta-nos como Isabel dos Santos, a mulher mais rica de África, tem feito tudo para deixar para trás a ideia de que a sua fortuna se deve ao pai. Mas, como escrevem os autores, “há sempre alguém para lhe lembrar de onde ela vem”.

Trata-se de um trabalho importante porque nos revela o lado público e privado de Isabel dos Santos, uma mulher que multiplica investimentos em Portugal. Nas redes sociais, mais especificamente no Instagram onde soma 29 mil seguidores, a empresária mostra abertamente a sua vida: os (muitos) locais por onde passa e as poses com várias celebridades. Nos negócios, e são muitos, há quem encontre menos brilho. “Isabel dos Santos diz que os investimentos que tem feito são apresentados com a ‘máxima transparência’, mas [como se lê no artigo], para quem está de fora, uma das dificuldades em entender os seus negócios está noemaranhado de sociedades que foi criando em várias jurisdições, uma para cada negócio, em que não se entende onde está e de onde lhe vem o dinheiro.”

A minha segunda sugestão vem a propósito das eleições presidenciais do próximo fim-de-semana. No Expresso Online temos estado a recordar alguns dos casos políticos mais escaldantes que marcaram os mandatos dos Presidentes da República (desde Spínola até aos dois mandatos de Jorge Sampaio). As histórias que recordamos vão desde a demissão de Santana Lopes ao “Ó sr. guarda desapareça!”. Também não esquecemos quando Soares dissolveu Cavaco à mesa do Aviz e Jorge Sampaio, o Presidente que despediu Armando Vara. Até ao final da semana haverá muito mais para ler.

Por hoje é tudo. Tenha um excelente dia. O Expresso Curto de amanhã é do João Vieira Pereira.

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