Bissau,
29 Mai 15 (ANG) - O Presidente da Associação dos Retalhistas dos
Mercados da Guiné-Bissau (ARMGB) responsabiliza a empresa Bissau Link pelo
aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade no país.
Em
declarações à Agência de Notícias da Guiné(ANG), Aliu Seidi disse que em 2014,
a Bissau Link cobrava três milhões de francos cfa aos
importadores por cada contentor de sumo.
“Hoje,
o mesmo contentor é pago por cerca de quatro milhões de Francos Cfa”,
acrescentou Seide que questiona este aumento.
Bissau
Link é a empresa criada pelo governo e que se encarrega da fixação das taxas
aduaneiras a pagar pelas mercadorias importadas.
Aliu
Seidi informou que somente três produtos foram isentos de taxas na empresa
Bissau Link, nomeadamente, a farinha, o arroz e açúcar.
Num
inquérito feito pela ANG sobre a evolução dos preços, apurou-se
que 50 quilogramas de arroz que custava 15.500 mil francos subiu
para 16.500FCA, o açúcar saiu de 21.500FCA,para 23.500 cada saco e o óleo
alimentar de 5litros que estava a 14.500fcfa cada caixa aumentou para 15.500CFA
e o de 25 litros que custava no ano anterior 15.500 passou para 17.500 CFA.
O
Presidente dos Retalhistas disse ter solicitado, mas sem sucesso, um encontro
com os ministros da Economia e Finanças, do Comercio e a Associação dos
Consumidores, para juntos poderem encontrar uma solução sobre o problema.
“Os
retalhistas dependem dos importadores quanto ao aumento ou a diminuição dos
preços dos produtos nos mercados. Eles também dependem das taxas e impostos
cobrados pelo Estado”, esclareceu o Presidente dos Retalhistas.
Seidi
considera de elevado os custos dos impostos e cobranças que são
efectuadas aos retalhistas, desde o pagamento das senhas nos mercados cobrado
pela Câmara Municipal às taxas de rendimento das finanças cobrados aos
proprietários de terrenos e outros.
ANG/MSC/JD/JAM/SG – em Bambaram di Padida
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