quinta-feira, 16 de agosto de 2018

DEVASSA, FACEBOOK E CENSURA


Se uma polícia política quisesse ter o levantamento de quem conhece quem; quem é amigo de quem; quem gosta de quem, não poderia inventar um instrumento melhor do que o Facebook.

Este instrumento de devassa da vida pública dos cidadãos veio potenciar a tarefa da espionagem da NSA e agências quejandas.

Mas quem mesmo assim não se importar em ser espionado e insistir em permanecer no Facebook ainda está sujeito à censura dos seus gestores anónimos. E isso não é de agora, como já em 2012 verificou Atilio Boron.

Entretanto, com a histeria que grassa no Estado Profundo dos EUA, o imperialismo intensifica a censura contra qualquer voz alternativa. É assim que o Facebook, obedientemente, acaba de encerrar tanto a página da Telesur como aquela em inglês da Venezuela Analysis. Nem mesmo páginas conservadoras, como o InfoWars, escapam aos censores do Facebook.

O medo a ouvir verdades paira sobre os EUA. Por isso a censura ali passou a ser uma política de Estado – e o capital monopolista que domina os media colabora nisso.


Ver também:   Campanha Os meus dados são meus 

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