O Exército Árabe Sírio prossegue
a ofensiva no Sudeste da província de Idlib, tendo já esta quinta-feira
arrebatado novas terras aos terroristas – cuja imagem continua a ser limpa por
alguma imprensa ocidental.
As forças de elite da 25. Divisão
do Exército sírio intensificaram as operações nas últimas horas, tendo
conseguido expulsar os terroristas de pelo menos seis novas terras e quintas na
linha que vai de Abu al-Duhur (perto da província de Alepo) para Ma'arat
an-Numan, informou a agência SANA.
A mesma fonte revela que os
grupos terroristas da Hayat Tahrir al-Sham aproveitaram as más condições
climatéricas e o nevoeiro intenso para atacar as posições mais avançadas do
Exército nas proximidades da localidade de Abu al-Duhur.
No entanto, segundo fontes
militares, o ataque dos terroristas terminou em fracasso, sendo que muitos
foram mortos e outros fugiram em debandada.
As localidades agora libertadas
vêm juntar-se a outras cuja libertação já fora anunciada pelo Comando Geral do
Exército e das Forças Armadas da Síria na terça-feira passada. Então, os
militares de Damasco afirmaram ter conquistado aos terroristas 320 quilómetros
quadrados de território e mais de 40 localidades desde o início da ofensiva, no
dia 19 de Dezembro.
Nesta fase, «o objectivo das
tropas é conquistar as cidades de Ma'arat an-Numan e Saraqib, localizadas na
auto-estrada entre Hama e Alepo [M5]», disse um oficial de operações à Prensa
Latina.
Damasco afirmou por diversas
vezes que tinha atrasado o início da ofensiva militar para libertar a província
de Idlib de modo a evitar baixas entre a população civil, que é usada como
escudos humanos pelos terroristas.
Entretanto, alguma imprensa
continua a chamar «rebeldes» aos militantes jihadistas da Hayat Tahrir al-Sham
(antiga Frente al-Nusra ou uma variante da Al-Qaeda na Síria) e grupos
terroristas que combatem com o apoio da Turquia.
Tal como em Alepo, há três anos, em Ghouta Oriental ou na Ofensiva do Sudoeste, volta-se a ouvir falar em «crise
humanitária» e, lendo os artigos dos jornalistas desses jornais, o ónus da
questão, no que se refere a Idlib, parece recair nos maus do costume: Assad, os
russos, o Irão.
AbrilAbril | Imagens: 1 – Twitter;
2 - misionverdad.com
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