quarta-feira, 18 de maio de 2022

O GENETAL RENDIDO AOS DERROTADOS – Artur Queiroz

Almirante norte-americano Eric Holson capturado em Azovstal

 Artur Queiroz*, Luanda

O presidente Zelensky discursou na abertura do Festival de Cinema de Cannes. Portanto já manda nos EUA, na União Europeia, na OTAN (ou NATO) e agora é maias famoso do que o cavalo do Roy Rogers ou as pistolas de ouro do Gary Cooper. A Ucrânia está em vias de ganhar a guerra e a Federação Russa em breve é um antro de estados párias. No impulso final, Portugal vai mandar para a Ucrânia a ministra Carreiras, o ministro Cravinho, a Padeira de Aljubarrota e a espada do D. Afonso Henriques. O presidente Marcelo fica a fazer comentários sobre as retumbantes vitórias sobre os russos. A quizomba vai ficar quente.

Ontem a Federação Russa registou a primeira grande derrota. Ficou praticamente de joelhos aos pés de Zelensky. O almirante norte-americano Eric Thor Olson saiu das catacumbas de Azovstal e entregou-se aos derrotados. Antes de se juntar aos nazis do Batalhão de Azov sua excelência foi comandante das Operações Especiais dos EUA (USSOCOM) de 2 de julho de 2007 a 8 de agosto de 2011. 

O almirante Olson nasceu em Tacoma, Washington. Tem 70 anos feitos em Janeiro. Mal apagou as velas do aniversário marchou para a Ucrânia e montou uma base da OTAN (ou NATO) nas catacumbas de Azovstal. Era das profundezas da fábrica que Washington e Londres tratavam dos negócios da guerra. Foi oficial de estratégia e táctica, além de oficial do estado-maior conjunto de operações especiais. Também desempenhou o cargo de comandante do Naval Special Warfare Development Group , uma unidade antiterrorista norte-americana. Em 1999, ficou com a responsabilidade do Comando de Guerra Especial Naval .

O almirante Olson obteve um grau de Master of Arts em Assuntos de Segurança Nacional, na Escola de Pós-Graduação Naval em 1985 e estudou no Defense Language Institute . É especialista em Assuntos Político-Militares com ênfase em África e Médio Oriente.  Agora é prisioneiro das forças russas. Bem-humorado, quando lhe perguntaram por que se rendeu, disse que estava farto de não tomar banho.

Na base secreta da OTAN (ou NATO), catacumbas de Azovstal, estavam também um general canadiano (no activo), um tenente-coronel britânico (também no activo), oficiais dos serviços secretos franceses, que querem continuar em segredo, e oficiais alemães. Estão todos presos e a ser tratados como mandam as regras internacionais para os prisioneiros de guerra. Porque esta tropa não foi considerada mercenária. Simplesmente militares ao serviçoo da OTAN (ou NATO).

Os Media ocidentais têm carradas de criadas e criados na Ucrânia que usam a alcunha de jornalistas. Contam, com todos os pormenores, o que se passa a 600 quilómetros do sítio onde estão. Ainda não estavam na Ucrânia e viram os crimes de guerra dos russos nas cidades dos arredores de Kiev. Sabem tudo, conhecem tudo, viram tudo. Mas ninguém noticiou a rendição do almirante Eric Thor Olson, responsável da base secreta da OTAN (ou NATO) em Mariupol.

A identidade dos outros membros da base da OTAN (ou NATO) em Mariupol não me foi revelada. Prometo que vou fazer tudo para obter esses nomes e informar. Mas posso revelar que a OTAN (ou NATO) perdeu quatro helicópteros e um navio de guerra ao tentar salvar os seus oficiais. O Zelensky, artista do cinema, racista e nazi, exigiu aos seus homens que combatessem até morrer. Não quer testemunhas nem prisioneiros!

Quando Zelensky empunhar a espada de D. Afonso Henriques e a Padeira de Aljubarrota (Dona Brites) começar a atirar com os russos para o forno, também reporto. Do Cravinho e da Carreiras nada direi porque tenho um conflito insanável com o lixo humano.

Contem comigo para informar. Sem amos a guiar-me as mãos e o pensamento. Como a Terra livre e insubmissa.

 *Jornalista

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