sábado, 14 de junho de 2014

Selva no Mundial de Futebol: elefantes, samurais e corujas




Cuiabá, Brasil, 13 jun (Prensa Latina) Depois da abertura oficial da Copa do Mundo de Futebol e faltando pouco para novas emoções em três jogos, despertam polêmicas, previsões, pinceladas e a fogueira para um árbitro japonês.

Neste tipo de selva do Mundial Brasil 2014, não faltam as notas desagradáveis de protestos que têm pouco de social e bastante de vandalismo, quando se esperava uma trégua depois da vitória da canarinha em sua estreia.

Obviamente, o mais comentado hoje é o pênalti inexistente apitado pelo árbitro japonês Yuichi Nishimura, cobrado pelo irreverente Neymar (dois gols), que inclinou a balança no sentido do Brasil contra uma Croácia bem plantada no campo.

Desordem na recuperação, pouca disciplina na marcação e uma defesa irregular foi o balanço duvidoso dos anfitriões, com o brilho, no entanto, de Neymar e do meia Oscar, que dedicou o gol à sua filha recém-nascida Julia.

De samuráis, a equipe azul da terra do sol nascente estreia amanhã contra os sempre perigosos elefantes da Costa do Marfim. E não se sabe se por Nishimura ou pelo futebol, mas um Café de Tóquio implementou a moda de fazer carinho em corujas no recinto.

Como estamos no Brasil, que junto ao Peru contam com as maiores extensões da Amazônia, Manaus aparece como o palco perfeito para fazer os europeus da Inglaterra e da Itália suarem no duelo crucial do chamado grupo da morte, o grupo D.

Tudo é relativo porque, enquanto o Uruguai e a Costa Rica completam a série e se enfrentarão também amanhã, os integrantes do B - Espanha, atual campeão mundial; Holanda, vice; Chile e Austrália - querem se aproximar.

No plano das comemorações e comidas, o mosaico de culturas das 32 seleções reunidas no Brasil não é um aparte no plano local, que mostra suas excelências da ótica da grande diversidade.

A marca africana, indígena e europeia se destaca, ainda que ninguém deve esquecer que em São Paulo moram enormes comunidades asiáticas, especialmente de origem japonesa. De modo que o shushi, os rolinhos primavera e o frango xadrez são bastante populares.

Depois, de maior aceitação nacional, a inigualável Feijoada (feijão preto espesso com carne de porco e carne seca de boi), os rodízios de carne ou churrascarias, que cortam tiras de pedaços inteiros com enormes facões em Copacabana e Ipanema.

Por aqui, em Minas Gerais, porções a base de milho e carne de porco com vegetais, os típicos queijo minas, pão de queijo, angú e feijão tropeiro,

Na Bahia, a moqueca e o vatapá, dominados por peixe e camarões com azeite de dendê (um tipo de palma) e caruru (quiabo, castanha de cajú, pimenta e alho), sem esquecer o churrasco e as massas italianas.

Mpm/ft/md/cc – Prensa Latina - Modificado el ( sábado, 14 de junio de 2014 )

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