Moscovo, 20 de abril (Prensa
Latina) A imprensa russa destacou hoje a solidariedade demonstrada por Cuba,
oferecendo o serviço de seus médicos a outras nações, em meio ao flagelo do
Coronavírus(SARS CoV-2), responsável pela pandemia de Covid-19.
A realização na prática da idéia
de ajuda humanitária mútua muda completamente os fundamentos do sistema
político mundial, considera a agência RIA Novosti em um comentário.
Não é por acaso que alguns
estados preferem perdas mais significativas, a fim de recusar qualquer ajuda de
forças desconfortáveis para eles, a fim de manter uma posição difícil nas
tentativas de impor sua hegemonia, como no caso dos Estados Unidos, indica o
jornal.
Talvez isso explique por que
Washington considera inaceitável a ajuda oferecida por Cuba, embora os sistemas
de emergência da ilha tenham demonstrado repetidamente que são muito mais
eficazes que os americanos, enfatiza a RIA Novosti.
A mídia russa estima que o
Covid-19 impõe novos códigos de colaboração ao mundo, quando uma China atingida
pela pandemia em janeiro recebe toneladas de ajuda e médicos da Rússia e, em
seguida, o gigante asiático faz o mesmo em março e neste mês com isso.
A atitude da Rússia e da China
parece tentar implementar um novo modelo de ajuda humanitária, quando em quase
todas as nações há sequelas mas o apoio mútuo é desenvolvido, independentemente
do tamanho ou da economia do país que recebe ou entrega as cargas.
Washington, por outro lado,
mostra-se como o país que se apega a manter suas posições hegemónicas e descobre
práticas não-ortodoxas, como apreender cargas com produtos médicos destinados a
outras nações, diz o jornal.
Recentemente, o ministro das
Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, denunciou que a Casa Branca se
dedica a impedir que Cuba compre respiradores artificiais no país do norte, ao
mesmo tempo em que sanciona empresas que deveriam levar ajuda médica à ilha.
Tudo isso ocorre quando Cuba
envia seus médicos para outras nações, incluindo potências ocidentais como a
Itália, além de ter pessoal médico em mais de 60 países, muitos antes do
surgimento do Covid-19, destacou Lavrov.
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