quinta-feira, 3 de julho de 2014

Angola: MANUEL VICENTE E KOPELIPA APOIAM RACISMO




António Roque (foto) é o racista, “sócio" de Manuel Vicente e Kopelipa, na empresa Damer, que trata os angolanos de pretos… (Os comentários no Facebook)

“NESTA TERRA DE PRETOS” OS PRETOS TAMBÉM RESISTEM

Folha 8 – 28 junho 2014

Com a conivência do re­gime, os vampiros con­tinuam a sugar o sangue dos angolanos. Um exem­plo clássico é o de Artur Queiroz, mercenário para todos os serviços, que depois de ter chamado a José Eduardo dos Santos líder de um socialismo de sanzala, beneficiou do perdão do “querido líder” e está a viver à grande. Mas há mais. Agora foi a vez de António Roque, direc­tor técnico da empresa Damer Gráficas, propriedade do Grupo Media Nova, inaugurada ofi­cialmente a 13 de Novembro de 2008 pelo então ministro da In­dústria, Joaquim David.

António Roque é bem claro quan­do, no seu facebook, diz: “COMIGO TUDO EM FORMA, EMBORA NESTA TERRA DE PRETOS. MAS A MALTA RE­SISTE”.

A Damer Gráficas nasceu em Novembro de 2008, dizendo os seus responsáveis que, “EMBORA NESTA TERRA DE PRETOS”, resultou de “um elevado investimento e tem como objectivo satisfazer as neces­sidades de impressão em Angola”.

“O crescimento do mercado e a afirma­ção da Damer no mesmo, conduziram à necessidade emergente de expan­dir um ambicioso plano de cresci­mento, indispensável para asse­gurar resposta pronta e eficaz às necessidades de um mercado em franco desenvolvimento”, diz a empresa, mesmo saben­do – citando o seu director António Roque – que la­bora “NESTA TERRA DE PRETOS”.

Assim, “NESTA TERRA DE PRETOS”, a empre­sa tem “actualmente uma área de produção de 6.500 m2, está neste momento um processo de expansão, que con­duzirá a um parque industrial coberto de 13.000 m2, duplicando a sua actual área fabril. É considerada única em toda a África Aus­tral dada a sua tecno­logia, diversidade, di­mensão e capacidade”.

Sob o lema de “Ao lado de Angola, também na Edu­cação”, mesmo com Antó­nio Roque a dizer que “A MALTA RESISTE… NES­TA TERRA DE PRETOS”, a Damer Gráficas vangloria­-se de imprimir – segundo diz – “desde 2009 livros escolares distribuídos em Angola pelo Ministério da Educação – Instituto Na­cional de Investigação e Desenvolvimento da Edu­cação” e que “terá num fu­turo muito próximo uma capacidade praticamente inesgotável de impressão na obra de livro”.

“A Damer Gráficas apos­ta na formação dos seus colaboradores e na sua integração na cultura em­presarial vigente – somos uma empresa de trabalho responsável, criativa e pro-activa”, garante a em­presa, devendo o caso de António Roque ser uma paradigma dessa forma­ção e “integração na cul­tura empresarial vigente”.

Salienta igualmente que, “NESTA TERRA DE PRE­TOS” ONDE “A MALTA RESISTE” tem pela fren­te “um futuro promissor, procurando alargar a sua carteira de clientes a todo o território nacional mas também perspectivando a expansão para mercados internacionais”.

A Media Nova (detentora dos jornais O País, Sema­nário Económico, revistas Exame e Chocolate, Tv Zimbo e Damer Gráficas) é um grupo empresarial, juridicamente privado, mas ligado a elementos próximos do circulo do Presidente José Eduardo dos Santos, sendo que en­tre accionistas figura o ge­neral Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, um dos generais mais ricos de Angola, África e do mundo, com assento na galeria dos bilionários-, em alegada e privilegiada companhia do seu chefe, Manuel Hélder Dias Júnior “Kopelipa”, mi­nistro de Estado e chefe da Casa Militar e Manuel Vi­cente, vice-presidente da República.

Em Abril deste ano, numa reunião que visava a alte­ração do Conselho de Ad­ministração, o accionista do grupo decidiu manter o português, Filipe Correia de Sá como PCA da Me­dia Nova e Luís Fernando como administrador-exe­cutivo.

Luís Fernando, certamen­te um “DOS PRETOS DESTA TERRA”, mostrou­-se disponível para gerir a Media Nova, isto porque os accionistas pretendem implementar algumas al­terações editoriais, como é o caso de passar o jornal O País a diário.

Luís Fernando tem os po­deres limitados (será, ci­tando António Roque, por “SER PRETO”?) e como administrador-executivo controla apenas a área de marketing, publicidade e distribuição dos jornais e revistas, sendo-lhe veda­da a tomada de decisões na área editorial, recursos humanos e fundos.

Provavelmente Luís Fer­nando caiu em desgraça devido ao seu passado como gestor do Jornal de Angola, onde o grupo do actual director-geral, um branco como António Ro­que, José Ribeiro, o acusa de práticas lesivas.

O nome Damer vem de longe. O Conselho de Mi­nistros aprovou, a 24 de Julho de 2009, o projecto Unidade Agro-Industrial de Cacuso – Malanje para o cultivo e produção de cana de açúcar. Orçado em 272.3 milhões de dóla­res, o projecto visa a pro­dução de açúcar, álcool e energia eléctrica.

Para o efeito, a 25 de Outu­bro de 2007, a multinacio­nal brasileira Odebrecht, a empresa privada angolana Damer Indústria S.A e a Sonangol Holdings cons­tituíram a Companhia de Bionergia de Angola (Bio­com). As duas primeiras detêm 40% do capital so­cial da empresa proprie­tária da Unidade Agro­-Industrial de Cacuso, ao passo que a petrolífera nacional fica com 20% das acções.

Como é corrente nos investimentos de vulto aprovados pelo Conselho de Ministros e nas parce­rias entre multinacionais estrangeiras e empresas privadas angolanas, parte considerável do capital social é reservada a diri­gentes. A Damer Indústria S.A, criada a 26 de Julho de 2007, pertence, de for­ma equitativa aos generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leo­poldino Fragoso do Nas­cimento em associação a Manuel Vicente, então presidente e director-ge­ral do Conselho de Admi­nistração da Sonangol.

No documento de apro­vação do projecto oficia­lizado como Resolução nº 63/09 de 18 de Agosto, o Conselho de Ministros reiterou que o mesmo cumpre com o desiderato, entre outros, de fomento do empresariado ango­lano. A Damer foi criada três meses antes de se estabelecer a Biocom e os seus proprietários não são empresários, mas agentes públicos. A Lei da Probi­dade Pública considera agente público “a pessoa que exerce mandato, car­go, emprego ou função em entidade pública, em virtude de eleição, de no­meação, de contratação (…). De forma específica a lei enquadra os membros da administração central (artº 2, d), os gestores de património público afec­tos às Forças Armadas Angolanas (artº 2, h) e os gestores de empresas pú­blicas (ibid., i) como agen­tes públicos”.

Assim, o projecto pade­ce de vários vícios de corrupção. Primeiro, a multinacional Odebrecht incorre no acto de tráfico de influência e corrupção de dirigentes angolanos. A definição e criminaliza­ção de actos de suborno e corrupção de agentes pú­blicos consta dos artigos 318º a 323º do Código Pe­nal, para os quais a Lei dos Crimes contra a Economia (Lei nº 13/03) remete juízo.

Recorde-se que o triun­virato Kopelipa, Dino e Manuel Vicente, como proprietários da Damer Indústrias SA, surgiram depois com um investi­mento público de cerca de 30 milhões de dólares para a construção de um moderno parque gráfico no país, que baptizaram de Damer Gráficas.

Por sua vez o grupo Media Nova, cujo investimento inicial ultrapassou os 70 milhões de dólares, tem a mesma estrutura accio­nista das suas subsidiárias. Os generais Kopelipa e Dino, assim como Manuel Vicente são os donos com quotas iguais. Os quatro subordinados do general Kopelipa os coronéis José Manuel Domingos, João Manuel Inglês e Belchior Inocêncio Chilembo, bem como o seu assistente pri­vado Manuel Domingos Inglês exercem o papel de testas de ferro, com variações de 0,01% das ac­ções cada a 0,02%, como no caso da Media Nova Marketing, criada para o controlo do mercado da publicidade.

Entretanto, com todo este cenário, aparecem uns brancos espertos, tipo António Roque, a tratar a malta como matumbos, a sacar à grande e, como corolário, a mostrar “QUE NESTA TERRA DE PRE­TOS” há sempre forma de sacar muitos dólares.

2 comentários:

Anónimo disse...

pretos são os p3ntelhos da mãe de António roque

Anónimo disse...

Mais uma vez eu digo que Portugal nunca e jamais será um pais irmão para angola ate os nossos dirigente apoiam sim senhora o racismo e o mesmo ainda trabalha cá em angola e continua na mesma posição não mudou em nada.

Mais lidas da semana