Díli,
25 set (Lusa) - O primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, anunciou em Nova Iorque , que
Timor-Leste vai doar um milhão de dólares para ajudar os países da África
Ocidental, membros do G7+, a combater o vírus do Ébola.
O
anúncio foi feito num discurso proferido na reunião de alto nível sobre paz e
instituições capazes como objetivos autónomos na agenda de desenvolvimento
pós-2015 e enviado hoje à agência Lusa.
"Quero
dizer aqui que Timor-Leste irá contribuir com um milhão de dólares (cerca de
779 mil euros) para ajudar as nações da África Ocidental, membros do g7+, a
lidar com a crise do Ébola", afirmou Xanana Gusmão, que se encontra em Nova Iorque para
participar na 69.ª Assembleia-geral da ONU.
Segundo
o primeiro-ministro timorense, a crise do Ébola deixa "bem clara a
necessidade vital de haver instituições capazes para lidar com um fenómeno que
se pode vir a tornar uma crise de saúde global".
Segundo
o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), a febre
hemorrágica Ébola já causou a morte a 2.811 pessoas na África Ocidental, em
5.864 casos registados.
Os
três países mais afetados pela doença são a Libéria, Guiné-Conacri e Serra Leoa.
A
atual epidemia de Ébola, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976,
teve origem na Guiné-Conacri no final de dezembro de 2013.
O
G7+ é uma organização voluntária de 20 países que são ou foram afetados por
conflitos e que agora estão em fase de transição para um estágio de
desenvolvimento.
O
principal objetivo daquela organização é partilhar experiências para defender
reformas na forma como a comunidade internacional se envolve nos estados
afetados por conflitos.
São
Estados-membros do G7+ Timor-Leste, Guiné-Bissau, Afeganistão, Burundi,
República Centro Africana, Chade, Comoro, Costa do Marfim, República
Democrática do Congo, Guiné-Conacri, Haiti, Libéria, Papua Nova Guiné, São Tomé
e Príncipe, Serra Leoa, ilhas Salomão, Somália, Sudão do Sul, Togo e Iémen.
MSE
// FV - Lusa
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