quinta-feira, 23 de abril de 2015

Angola. Casa-CE acusa Governo de ter colaborado com seita do Huambo




Coligação diz que Kapuleteka recebeu viatura do Governo e Unita afirma que seita discutiu com o Executivo a sua legalização.

Voz da América

A Casa-CE rejeitou acusações governamentais de envolvimento da oposição nas actividades da seita “Luz do Mundo” e acusou o Governo de ter ele próprio tido uma colaboração local com o o dirigente da seita Julino Kalupeteka.

Uige: CASA e UNITA acusam governo de responsabilidade por mortes no Huambo.

“Esse problema é deles, o próprio MPLA é que sabe o que está a fazer porque ele quando pretende sujar os outros arranja sempre uma artimanha para poder encobrir os seus erros”, disse o secretário adjunto da Casa-CE Fernando Luís que disse que ninguém pode acreditar nas acusações do governo de que a Unita é responsável pelas catividades da seita.

“Isso que aconteceu agora também aconteceu em 1975, quando diziam que os da oposição comiam pessoas, outra vez  em 1977 quando diziam que o ´fraccionismo´ estava a matar pessoas”,  disse Luís que acrescentou que o contrário é que tinha acontecido.

“Eu não vejo porque o MPLA criou tanto alarido? Se ele deu um carro ao Kalupeteka e o primeiro secretário do MPLA no Huambo assistia ali à missa, o que é ele esperava?” questionou o secretário adjunto da CASA-CE no Uíge Fernando Luis.  
   
O secretário provincial da Unita Felix Simão Lucas acusou o Governo angolano de negligenciar as ações do Julino Kalupeteka, líder da seita religiosa A Luz do Mundo.

Segundo Simão Lucas, a culpa é do Governo por ter deixado a mesma seita  realizar actividades enquanto não estivesse legalizada.

Lucas disse existirem outras seitas que  que trabalham em parceria com o Executivo.

“Há muitas igrejas ilegais no país e o próprio Governo conhece estas seitas”,  disse, afirmando que o governador do Huambo se tinha reunido com dirigentes da seita A Luz do Mundo para “averiguar a situação da sua legalização” .

O secretario adjunto da Casa-CE no Uíge Fernando Luis recordou ainda outras acções ocorridas na mesma abrangência que, segundo ele, foram protagonizadas pelo partido no poder.

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