Sara
Ribeiro – Jornal de Negócios
A
Winterfell, empresa detida por Isabel dos Santos, assegura que a compra de
66,1% do capital da Efacec foi "transparente". E acusa
"activistas políticos" de promoverem estas notícias para
"manchar o nome das pessoas e entidades envolvidas".
A
Winterfell, sociedade detida maioritariamente por Isabel dos Santos, garante
que o processo negocial da compra da participação de 66,1% na Efacec foi
realizado de forma transparente. E sublinha que não foi informada de qualquer
processo de investigação sobre esta operação.
"A aquisição de uma participação de controlo na Efacec por parte da Winterfell correspondeu a um processo negocial transparente e de mercado que envolveu os accionistas vendedores (Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves) e um conjunto significativo de instituições de crédito, tendo sido realizado em estrito cumprimento das regras aplicáveis em Portugal e em Angola", sustenta a empresa num comunicado enviado às redacções esta sexta-feira, 19 de Fevereiro.
Além disso, fora "as notícias veiculadas na comunicação social", a Winterfell "desconhece por completo a existência de qualquer processo de análise, investigação ou inquérito a propósito desta transacção, seja em Portugal, seja ao nível da Comissão Europeia", acrescentou.
E aponta o dedo a "activistas políticos" de promoverem estas notícias para provocar danos às "famílias trabalhadoras em particular e às economias de Angola e Portugal".
"A aquisição de uma participação de controlo na Efacec por parte da Winterfell correspondeu a um processo negocial transparente e de mercado que envolveu os accionistas vendedores (Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves) e um conjunto significativo de instituições de crédito, tendo sido realizado em estrito cumprimento das regras aplicáveis em Portugal e em Angola", sustenta a empresa num comunicado enviado às redacções esta sexta-feira, 19 de Fevereiro.
Além disso, fora "as notícias veiculadas na comunicação social", a Winterfell "desconhece por completo a existência de qualquer processo de análise, investigação ou inquérito a propósito desta transacção, seja em Portugal, seja ao nível da Comissão Europeia", acrescentou.
E aponta o dedo a "activistas políticos" de promoverem estas notícias para provocar danos às "famílias trabalhadoras em particular e às economias de Angola e Portugal".
Para
a sociedade detida pela empresária angolana, "notícias como aquelas que
vieram a público nas últimas semanas, dando conta de insinuações sem qualquer
fundamento e que, aliás, não tentam sequer alegar quaisquer factos ou acções
menos próprias, não têm outro intuito que não seja manchar o nome das pessoas e
entidades envolvidas, são promovidas por activistas no âmbito de uma campanha
política".
E
vai mais longe: "É de lamentar que estes actos irresponsáveis destes
activistas políticos poderão provocar prejuízos às famílias trabalhadoras em
particular e às economias de Angola e de Portugal", acrescenta.
A
reacção da empresa controlada por Isabel dos Santos acontece depois de no
passado sábado, 13 de Fevereiro, ter sido noticiado que a Comissão Europeia tinha questionado as autoridades portuguesas
sobre a venda de 66,1% da Efacec à empresária angolana Isabel dos Santos,
no âmbito da legislação europeia de prevenção e combate ao branqueamento de
capitais e financiamento do terrorismo.
No
mesmo comunicado, a empresa esclarece a Winterfell é detida pela sociedade
Niara Holding e pela Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE),
sublinhado que "o facto de a ENDE ser uma entidade pública obrigou, de
acordo com as regras de Direito Administrativo Angolano, ao cumprimento
escrupuloso de um conjunto de procedimentos e formalidades".
"De
igual modo", continua, "a Senhora Eng.ª Isabel dos Santos é
investidora na Niara Holding o que, de acordo com as várias regras e
recomendações aplicáveis, incluindo pelas Directivas Europeias, levou ao
cumprimento de um conjunto de regras e procedimentos questão, aliás, sempre
cumprida em todas as interacções com instituições de crédito, Auditores,
escritórios de advogados e outras entidades às quais seja aplicável a Directiva
2015/849 (ou, antes, o Regulamento EU 648/2012)".
"A
entrada de capital angolano na Efacec foi essencial para reforçar
financeiramente a empresa portuguesa, aumentar a sua capacidade de investimento
e relançar a estratégia de internacionalização", conclui.
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