O
PCP do Porto revelou hoje que pretende confrontar o Governo com o encerramento
de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que, no Porto, vai encerrar
"mais três agências", totalizando desde 2012 o fecho de 12
dependências.
"O
Governo e a administração da CGD pretendem encerrar um total 12 agências na
cidade do Porto, o que corresponde a mais de um terço das 35 agências
existentes no concelho antes do início do processo de encerramentos",
critica a Direção da Organização da Cidade do Porto (DORP) do PCP, em
comunicado.
Citando
informações "divulgadas pela CGD", o PCP refere o encerramento, em
junho, das agências da Praça da Liberdade, de S. João de Brito e da fusão de
Antas e Paranhos, no Porto, e censura "a perspetiva de redução de dois mil
trabalhadores" no banco.
De
acordo com o PCP, desde 2012 a CGD já fechou, no Porto, nove dependências, em Serpa Pinto , Loja do
Cidadão, Areosa-Igreja, Francos, Júlio Dinis, Campo Alegre, Ramalde, Alameda
das Antas e Santos Pousada.
Com
"consequências um pouco por todo o país", o encerramento de
dependências da CGD afeta, no distrito do Porto, "os concelhos de
Matosinhos, Valongo, Gaia, Paredes, Maia, Trofa e Penafiel", acrescentam
os comunistas.
"Subjacente
aos encerramentos de agências está a concretização do designado «Plano Horizonte»,
que tem como perspetiva a redução em 2000 trabalhadores, agravada com a
imposição de condições lesivas dos interesses dos trabalhadores
implicados", denuncia o PCP.
Para
os comunistas, "os verdadeiros objetivos das orientações levadas a cabo
pela administração da CGD e por sucessivos governos visam abrir negócio para a
banca privada".
Defendendo
que "à CGD cabe um papel de serviço público, corresponde aos interesses da
economia nacional e do desenvolvimento do país", o PCP nota que,
"perante a gravidade da situação", o seu grupo parlamentar na
Assembleia da República "vai confrontar o Governo acerca desta
matéria".
"Os
sucessivos governos PSD/CDS e PS e a administração da Caixa Geral de Depósitos
têm vindo a concretizar um vasto conjunto de opções com consequências
profundamente negativas na qualidade do serviço prestado, pondo em causa os
objetivos que devem estar inerentes a um banco público ao serviço do
desenvolvimento do país", lamentam.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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