Perth, Austrália,
03 abr (Lusa) -- O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, prometeu hoje não
desistir até que o destino do avião da Malaysia Airlines seja conhecido,
durante uma visita à base aérea australiana Pearce, en Perth.
Najib Razak visitou
hoje a base militar, a partir da qual estão a ser coordenadas as operações de
busca pelo Boeing da Malaysia Airlines, que desapareceu a 08 de março,
transportando 239 pessoas a bordo, o qual se terá despenhado no Oceano Índico,
prometendo não desistir de procurar respostas.
"Nós queremos
encontrar respostas. Queremos proporcionar conforto às famílias e não
descansaremos até que respostas sejam realmente encontradas", afirmou,
agradecendo a todos os que se têm vindo a envolver nas operações.
Nas buscas, qualificadas
por Camberra como "as mais difíceis na história da Humanidade",
participam atualmente oito países.
O chefe de Governo
da Malásia reconheceu que a exaustiva caça pelo Boeing 777 constitui uma
"tarefa hercúlea", mas disse acreditar que o desconcertante
desaparecimento será resolvido.
"Estou muito
confiante relativamente ao nível de profissionalismo (...) que, de facto, no
tempo devido, iremos fornecer um desfecho para esta tragédia",
acrescentou, citado pelas agências internacionais.
A forma como Kuala Lumpur
tem vindo a gerir a crise tem sido amplamente criticada desde o início,
especialmente por parte dos familiares dos 153 passageiros chineses que seguiam
a bordo do avião.
Para agravar a
frustração das famílias afetadas, o chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu
Bakar, disse, na quarta-feira, que a investigação criminal, em curso há três
semanas, se tem revelado inconclusiva.
Em contrapartida, a
mobilização por parte da Austrália, com maiores responsabilidades nas operações
de busca, tem sido elogiada.
A Austrália tem
muito mais experiência do que a Malásia em operações de resgate, embora o
primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, tenha qualificado que a atual busca
como a mais dura de sempre.
"É uma busca
muito difícil, a mais difícil da história da humanidade, mas no que diz
respeito à Austrália estamos a jogar com tudo o que temos", afirmou.
DM // DM - Lusa
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