quinta-feira, 3 de abril de 2014

PM da Malásia promete não desistir de procurar respostas para mistério do avião




Perth, Austrália, 03 abr (Lusa) -- O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, prometeu hoje não desistir até que o destino do avião da Malaysia Airlines seja conhecido, durante uma visita à base aérea australiana Pearce, en Perth.

Najib Razak visitou hoje a base militar, a partir da qual estão a ser coordenadas as operações de busca pelo Boeing da Malaysia Airlines, que desapareceu a 08 de março, transportando 239 pessoas a bordo, o qual se terá despenhado no Oceano Índico, prometendo não desistir de procurar respostas.

"Nós queremos encontrar respostas. Queremos proporcionar conforto às famílias e não descansaremos até que respostas sejam realmente encontradas", afirmou, agradecendo a todos os que se têm vindo a envolver nas operações.

Nas buscas, qualificadas por Camberra como "as mais difíceis na história da Humanidade", participam atualmente oito países.

O chefe de Governo da Malásia reconheceu que a exaustiva caça pelo Boeing 777 constitui uma "tarefa hercúlea", mas disse acreditar que o desconcertante desaparecimento será resolvido.

"Estou muito confiante relativamente ao nível de profissionalismo (...) que, de facto, no tempo devido, iremos fornecer um desfecho para esta tragédia", acrescentou, citado pelas agências internacionais.

A forma como Kuala Lumpur tem vindo a gerir a crise tem sido amplamente criticada desde o início, especialmente por parte dos familiares dos 153 passageiros chineses que seguiam a bordo do avião.

Para agravar a frustração das famílias afetadas, o chefe da polícia da Malásia, Khalid Abu Bakar, disse, na quarta-feira, que a investigação criminal, em curso há três semanas, se tem revelado inconclusiva.

Em contrapartida, a mobilização por parte da Austrália, com maiores responsabilidades nas operações de busca, tem sido elogiada.

A Austrália tem muito mais experiência do que a Malásia em operações de resgate, embora o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, tenha qualificado que a atual busca como a mais dura de sempre.

"É uma busca muito difícil, a mais difícil da história da humanidade, mas no que diz respeito à Austrália estamos a jogar com tudo o que temos", afirmou.

DM // DM - Lusa

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