08
de Dezembro de 2014
Depois
de dois dias de destruição, os ventos abrandaram esta segunda-feira. Mais de um
milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas.
O
tufão “Hagupit”, que atingiu as Filipinas este fim-de-semana, causou a morte a
pelo menos 21 pessoas, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Cruz
Vermelha filipina à agência France Press.
Mais
de 1,2 milhão de pessoas fugiram para 1.500 escolas, centros civis,
prefeituras, academias e igrejas usadas como centros de abrigo por toda a área
central das Filipinas, disse Gwendolyn Pang, secretária-geral da Cruz Vermelha
filipina.
Com
a tempestade aproximar-se lentamente da capital do país, Manila, onde vivem 12
milhões de pessoas, prosseguem as operações de evacuação. Segundo a agência
Reuters, mais de um milhão de pessoas tiveram de ser deslocadas por causa deste
tufão.
Apesar
dos ventos terem diminuíram dos 160 para os 105 km/h , baixando a
classificação de “supertufão” para a categoria de “tempestade tropical”, o
Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país reitera que a
tempestade ainda representa uma grande ameaça.
No
domingo, o tufão atingiu a região central das Filipinas, destruindo casas e
derrubando árvores e redes de energia em áreas que se encontravam em
recuperação depois de uma tempestade ocorrida há pouco mais de um ano.
Nas
aldeias costeiras de Dolores, na ilha de Samar, onde o tufão atingiu a terra na
noite de sábado, o prefeito Emiliana Villacarillo disse que cerca de 80% das
casas foram destruídas, acrescentando que inundações também destruíram lavouras
de arroz, numa região-chave de crescimento.
No
entanto, o tufão “Hagupit” não pareceu ter causado devastação na mesma escala
do mortal tufão do ano passado, o "Haiyan", também graças a uma
massiva operação de retirada de moradores de áreas costeiras e propensas a
deslizamentos.
Sapo TL com
Renascença
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