Mário Motta, Lisboa
O
congresso do Partido Socialista está a dar as últimas, termina dentro de duas a
três horas. Vem a realizar-se desde a passada sexta-feira. A unanimidade
consensual tem prevalecido entre os congressistas. Exceção para Francisco
Assis, o neoliberal que por erro ou por manias de Cavalo de Tróia se filiou no
PS em vez de o ter feito no CDS ou no PSD. O PS, democraticamente, tem de o
gramar. A ele e aos pauzinhos que está sempre a meter na engrenagem. Assis
interveio no congresso e foi assobiado, no final aplaudiram-no… por ter
terminado aquela intervenção em que até declarou que Passos Coelho não era
nadinha neoliberal. Pois, talvez tenha razão, Passos se saísse mesmo, mesmo, da “casca”
– se lhe dessem oportunidade para isso – mostrar-se-ia um fanático fascista da "modernidade democrática" e desumana. Heil, Assis!
No
compto geral o congresso mostrou sem equívocos um enorme apoio às políticas
seguidas pelo governo de António Costa. O empata Assis bem tentou destilar o
seu veneno inócuo no congresso. Nem vómitos nem ferradelas de Assis molestaram
os congressistas. Afinal é a democracia a funcionar. A grande prova é que um
neoliberal como Assis até cabe no PS e tem tido a sua estrelinha da sorte a
brilhar ao ser eleito deputado nacional, depois no Parlamento Europeu – onde está
muito bem entre os seus imensos pares neoliberais ao serviço dos tais 1% que
nos roubam, acossam e mordem apesar do desprezo.
Não
há pachorra para ir mais longe, o Assis é um fartum, um heil! que está na
democracia por não conseguir ir mais além nos seus propósitos dúbios e comprovadamente
alapados no lado da barricada avessa ao socialismo democrático que melhor ou
pior o PS tem conseguido defender e implementar. Heil, Assis!
Tirando
aquele personagem, o congresso foi a confirmação do caminho certo que os
congressistas aprovam e apoiam. António Costa continua com todo o apoio. Apoio
que até saiu muito reforçado. Nem um elefante, nem um Assis, incomodou aquela
gente.
Dos "amarelos" que apareceram às portas do congresso não reza a história. Afinal é gente manipulada (ou não) e que quer tirar vantagem de ter os filhos em colégios particulares pagos por verbas retiradas à escola pública. Retirada aos contribuintes que têm sido uns grandes otários a suportar aquela chulice em detrimento da escola pública. Querem os filhos em colégios privados? Estão nesse direito. Não têm é o direito de exigir que sejamos todos nós, contribuintes, a pagar a mordomia, nem o esbanjamento por via de certas e incertas "finesses" e paranóias dos armados em "grandes" ou... mesmo grandes (salafrários).
Sobre
o congresso delegamos à TSF (ou a outros que prefiram) tudo de fio a pavio. Aqui
ficam alguns títulos com as respetivas ligações:
Uma
manifestação ruidosa, com cartazes anti-Governo, marca o arranque do último dia
do congresso socialista. Questões fraturantes vão ter mini-debate. E Costa
encerra ao almoço. Siga em direto.
Assis
foi ao púlpito e disse que o Governo está com "liberdade muito
condicionada". Foi assobiado, mas acabou com aplausos. Silva Pereira
respondeu em nome de Costa - com dois argumentos.
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