domingo, 5 de junho de 2016

CONGRESSO DO PARTIDO SOCIALISTA. HEIL, ASSIS!




Mário Motta, Lisboa

O congresso do Partido Socialista está a dar as últimas, termina dentro de duas a três horas. Vem a realizar-se desde a passada sexta-feira. A unanimidade consensual tem prevalecido entre os congressistas. Exceção para Francisco Assis, o neoliberal que por erro ou por manias de Cavalo de Tróia se filiou no PS em vez de o ter feito no CDS ou no PSD. O PS, democraticamente, tem de o gramar. A ele e aos pauzinhos que está sempre a meter na engrenagem. Assis interveio no congresso e foi assobiado, no final aplaudiram-no… por ter terminado aquela intervenção em que até declarou que Passos Coelho não era nadinha neoliberal. Pois, talvez tenha razão, Passos se saísse mesmo, mesmo, da “casca” – se lhe dessem oportunidade para isso – mostrar-se-ia um fanático fascista da "modernidade democrática" e desumana. Heil, Assis!

No compto geral o congresso mostrou sem equívocos um enorme apoio às políticas seguidas pelo governo de António Costa. O empata Assis bem tentou destilar o seu veneno inócuo no congresso. Nem vómitos nem ferradelas de Assis molestaram os congressistas. Afinal é a democracia a funcionar. A grande prova é que um neoliberal como Assis até cabe no PS e tem tido a sua estrelinha da sorte a brilhar ao ser eleito deputado nacional, depois no Parlamento Europeu – onde está muito bem entre os seus imensos pares neoliberais ao serviço dos tais 1% que nos roubam, acossam e mordem apesar do desprezo.

Não há pachorra para ir mais longe, o Assis é um fartum, um heil! que está na democracia por não conseguir ir mais além nos seus propósitos dúbios e comprovadamente alapados no lado da barricada avessa ao socialismo democrático que melhor ou pior o PS tem conseguido defender e implementar. Heil, Assis!

Tirando aquele personagem, o congresso foi a confirmação do caminho certo que os congressistas aprovam e apoiam. António Costa continua com todo o apoio. Apoio que até saiu muito reforçado. Nem um elefante, nem um Assis, incomodou aquela gente.

Dos "amarelos" que apareceram às portas do congresso não reza a história. Afinal é gente manipulada (ou não) e que quer tirar vantagem de ter os filhos em colégios particulares pagos por verbas retiradas à escola pública. Retirada aos contribuintes que têm sido uns grandes otários a suportar aquela chulice em detrimento da escola pública. Querem os filhos em colégios privados? Estão nesse direito. Não têm é o direito de exigir que sejamos todos nós, contribuintes, a pagar a mordomia, nem o esbanjamento por via de certas e incertas "finesses" e paranóias dos armados em "grandes" ou... mesmo grandes (salafrários).

Sobre o congresso delegamos à TSF (ou a outros que prefiram) tudo de fio a pavio. Aqui ficam alguns títulos com as respetivas ligações:


Uma manifestação ruidosa, com cartazes anti-Governo, marca o arranque do último dia do congresso socialista. Questões fraturantes vão ter mini-debate. E Costa encerra ao almoço. Siga em direto.


Assis foi ao púlpito e disse que o Governo está com "liberdade muito condicionada". Foi assobiado, mas acabou com aplausos. Silva Pereira respondeu em nome de Costa - com dois argumentos.

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