Jornal i – Lusa
A Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que a economia portuguesa
se contraia 1,8% em 2013, quase o dobro do que esperam o Governo e a 'troika'
(1%).
A OCDE também prevê
que o crescimento económico só regresse "no final de 2013", enquanto
o Governo e a 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e
Banco Central Europeu) esperam que já no segundo trimestre do próximo ano a
economia volte a crescer.
Estes dados constam
de um documento de previsões económicas hoje divulgado pela OCDE.
A OCDE prevê, tal
como o Governo, que o desemprego atinja um máximo histórico no próximo ano. A
previsão da OCDE é, contudo, ainda mais gravosa: uma taxa de 16,9%, mais ainda
que os 16,4% avançados pelo Governo.
Ao contrário do
Executivo, a OCDE já avança previsões para 2014: uma ligeira recuperação de
0,9%, impulsionada pelas exportações e pelo investimento, com o consumo privado
a permanecer retraído. O desemprego deverá reduzir-se apenas de forma muito
ligeira (para 16,4%).
Como tem sido
sistemático nos documentos de previsão das instituições internacionais, estes
dados implicam uma revisão em baixa das perspetivas para Portugal relativamente
aos números avançados pela OCDE em julho.
E mesmo este
cenário poderá voltar a agravar-se. A OCDE alerta para os “riscos” que
subsistem, visto que a economia portuguesa “continuará sensível a novas
deteriorações nas condições de crédito e das economias de outros países do
euro”.
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