Francisco
Assis critica, na edição de hoje do jornal Público, aquilo que apelida de
“fetiche do consenso”, por parte do Presidente da República.
“Aníbal
Cavaco Silva, de há uns tempos a esta parte, parece cultivar o fetiche do
consenso”, escreve Francisco Assis na sua crónica semana no Público, na
sequência do discurso do Presidente da República, nas comemorações do 5 de
Outubro.
Para
o eurodeputado socialista, “paradoxalmente”, mesmo tendo razão na ideia, o
Presidente da República “prejudica o objetivo para que essa razão aponta”.
Mas
Assis tem mais considerações a tecer às palavras de Cavaco no domingo, altura
em que mais uma vez criticou os políticos.
“Cavaco,
o imaculado, coloca-se num plano alheio ao mundo da confrontação partidária”,
algo que Assis considera um contrassenso perante o que descreve como “quase 30
anos de forte intervenção política”, sobre o antigo primeiro-ministro, cargo
que ocupou durante dois mandatos, e atual Presidente, já no seu segundo, e último,
mandato.
Assis
guardou também uma palavra na sua crónica para elogiar António José Seguro na
sequência da renúncia ao mandato de deputado, após a derrota nas primárias.
“Fez bem”, escreve, acrescentando que “a forma como tem agido desde o dia 28 de
setembro [dia das eleições primárias] realça o seu caráter de homem livre e
digno”.
Notícias
ao Minuto
Leia
mais em Notícias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário