sábado, 20 de maio de 2023

Angola | REVELAÇÕES SURPREENDENTES

Kuma | Tribuna de Angola | opinião

Num recente repasto num conhecido restaurante em Sete Rios na cidade de Lisboa, o presidente da JURA – Juventude Unida Revolucionária de Angola, braço juvenil da UNITA, Nélito Ékukui, expressou claramente a sua candidatura à liderança do Partido, em Congresso previsto para 2025, tendo já um leque substancial de militantes a apoiá-lo, bem como algumas personalidades do Galo Negro como Adriano Sapiñala (filho de Samuel Chiwale), Abertina Navemba Ngolo, aliás Navita Ngolo, aliás Ékuva Estrela (filha de Eugénio Manuvakola), Liberty Chiyaka (sobrinho de Samakuva), Lucy Lukamba (filha de Lukamba “Miau” Gato), garantindo assim o apoio quase certo da oligarquia déspota familiar que cada vez mais se distancia de ACJ “Bétinho”, que sabe-se agora, nem o Grau de Bacharel atingiu nos seus estudos universitários no Porto, Portugal.

Todo este cenário revelado por Ékuikui, segundo um dos seus apoiantes, reflecte-se nas recentes nomeações para cargos directivos feita por ACJ “Bétinho”, gente totalmente desconhecida, com uma visão redutora das relações internacionais, catalogando o Ocidente, Israel e a Europa, renegando África, os PALOP, e América Latina, afinal Kanda Bernardo, o homem das relações Exteriores da UNITA, é um tarefeira precário num departamento das Nações Unidas em Geneve, e está na condição de cidadão alemão.

Também o apoiante financeiro de ACJ “Bétinho”, o empresário Joaquim Ribeiro, colega seminarista no Quipeio, Ékunha, Huambo, já anda em Portugal a hipotecar empresas angolanas e terrenos para produção agrícola, logo que a UNITA atinja o Poder.

Estranhamente para quem invoca constantemente a Constituição, e apela com ruído o funcionamento das instituições, é um Partido liderado por um aventureiro predador da democracia, que não presta contas à Sociedade, nenhuma organização política no mundo gasta permanentemente tanto dinheiro em perene campanha, e como apanágio de quem ataca para se defender, também está por explicar onde ACJ “Bétinho” encontrou argumentos para que afirmasse que o MPLA gastou um bilião e oitocentos milhões de dólares na campanha eleitoral.

Isto é crime.

Muito grave.

Haja Justiça.

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