Jornal i - Lusa
Apenas algumas
empresas asseguram serviços mínimos
A greve geral marcada
para amanhã vai por os transportes a meio gás em todo o país.
O tribunal arbitral
decidiu não fixar serviços mínimos para a circulação do metro de Lisboa.
Assim, apenas deverão ser assegurados os serviços mínimos necessários à
segurança e manutenção do equipamento e instalações, o que passa pela obrigação
da presença de dez trabalhadores distribuídos por postos de comando.
A Carris vai
assegurar 13 das suas carreiras. Em comunicado, a Carris indicou que as
carreiras 703, 708, 735, 736, 738, 742, 751, 755, 758, 760, 767 e 781 vão
funcionar a “50% do seu regime normal”. A empresa tem ainda que garantir o
funcionamento do transporte para deficientes.
O grupo Transtejo,
responsável pelas ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa, anunciou que
as carreiras não estão garantidas na quinta-feira, dia da greve geral,
referindo que está previsto que não se efectuem ligações. Os trabalhadores daSoflusa,
empresa que faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa, aprovaram também em
plenário a adesão à greve geral.
A CP prevê
uma paralisação total nos comboios durante a greve geral de quinta-feira e
antecipa perturbações na quarta-feira à noite e sexta-feira de manhã. A CP
informou ainda que será garantido transbordo rodoviário para os comboios
Sud-Express, para França, e Lusitânia, para Espanha.
Além da falta de
comboios, o Porto terá também o Metro e a Sociedade de
Transportes Colectivos (STCP) apenas co serviços mínimos. As duas empresas
de transportes públicos referem que a oferta habitual será “bastante reduzida”.
“O Metro funcionará de modo muito condicionado, circulando apenas na Linha
Amarela (D) e no troço entre as estações da Senhora da Hora e do Estádio do
Dragão”, entre as 07:00 e as 21:00. Em toda a restante rede “não haverá
serviço”, acrescenta o comunicado.
Também o tráfego
aéreo será afectado. A ANA “informa todos os passageiros e demais
utentes das suas infra-estruturas que o tráfego aéreo poderá ser afectado em
virtude da greve geral “.Perante esta possibilidade, a gestora aeroportuária
recomenda a confirmação dos voos junto das companhias aéreas, dos respectivos
representantes locais ou agentes de viagens, antes da deslocação para os
aeroportos.
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