segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

China - Hong Kong: AS INTERFERÊNCIAS DO GOVERNO E A GRIPE QUE JÁ MATOU 210




Académicos pedem à Universidade de Hong Kong que investigue interferência do governo

Hong Kong, China, 15 fev (Lusa) -- Um grupo de vinte académicos defende que a Universidade de Hong Kong deve realizar uma investigação sobre a alegada interferência do governo nos assuntos internos daquela instituição de ensino superior, noticia hoje a imprensa local.

A mais recente alegação é a de que o chefe do Executivo de Hong Kong, CY Leung, terá vetado a nomeação para um grau honorário ao seu adversário nas eleições de 2012, Henry Tang, escreve hoje o South China Morning Post, ao citar o jornal em língua chinesa Ming Pao.

Em Hong Kong, o chefe do Executivo ocupa o cargo de 'chanceler' de todas as universidades públicas, uma figura comum aos países da Commonwealth e equiparada à de presidente mas com funções de representatividade simbólica.

Um porta-voz do gabinete do chefe do Executivo negou que CY Leung tenha rejeitado a escolha do nome de Tang feita por um comité da universidade.

Henry Tang, por sua vez, disse desconhecer que o seu nome constava na lista de nomeados.

O professor de Ciência Política da Universidade de Hong Kong Joseph Chan, um dos signatários da petição, disse que a alegada ação do governo não tem precedentes: "Os ataques desta vez não foram direcionados para uma única pessoa ou unidade... mas para a Universidade de Hong Kong em geral".

"Nunca tinha ouvido dizer que um chanceler vetou uma nomeação", afirmou Joseph Chan, ao referir que CY Leung "tem a responsabilidade de explicar à instituição de ensino superior porque é que tomou tal decisão".

Os 20 académicos iniciaram também uma petição a pedir ao governo para não violar a liberdade de expressão.

O documento contava com mais de mil assinaturas na noite de domingo.

FV // PJA

Vítimas de gripe sobem para 210 em Hong Kong

Hong Kong, China, 16 fev (Lusa) -- A gripe causou mais seis vítimas em Hong Kong, elevando para 210 o número de mortos na atual temporada na antiga colónia britânica desde o início do ano, noticia hoje a Rádio e Televisão Pública (RTHK).

Leung Ting Hung, do Centro para a Proteção da Saúde de Hong Kong, disse que o vírus continuava a representar uma ameaça.

Entretanto, Cheung Wai-lun, da Autoridade Hospitalar, disse que cerca de 340 médicos vão ficar em 'stand by' nos hospitais públicos do território durante os feriados do Ano Novo Chinês para fazer face a um potencial aumento do número de doentes.

FV // PJA

*Título PG

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