Maputo,
12 Mai (AIM) O governo
japonês ofereceu hoje a Moçambique diverso equipamento, avaliado em mais de
dois milhões de meticais (um dólar equivale a cerca de 34 meticais ao câmbio
corrente), para a desminagem dos explosivos remanescentes da guerra de
libertação e dos 16 anos.
O acto teve lugar hoje, em Maputo, e foi testemunhado por membros do Instituto Nacional de Desminagem e representantes do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD).
O equipamento também vai permitir a formação de oficiais da polícia da República de Moçambique (PRM) sobre as técnicas de destruição de material explosivo.
Dedicamos o nosso apoio à construção de uma nação e um mundo amante da paz, bem como promover o conceito de alcance da segurança humana. Esta entrega marcará mais um passo importante, não só para se estar livre de minas, mas também para a eliminação de resíduos explosivos em Moçambique, disse o embaixador japonês acreditado em Moçambique, Akira Mizutani.
Segundo o diplomata, o governo nipónico já contribuiu com mais de 10 milhões de dólares norte-americanos nas actividades de desminagem em Moçambique.
O Governo do Japão mostra-se satisfeito com essa doação, na medidaem que Moçambique irá
brevemente declarar-se livre de minas,
disse Mizutani.
Por seu turno, a representante da PNUD e Coordenadora da das Nações Unidas em Moçambique, Jennifer Topping, afirmou que o presente apoio representa um marco importante no Plano Nacional de Acção Contra Minas.
Este apoio preconiza a desminagem de todas as áreas minadas. O mesmo vai criar uma capacidade sustentável para a gestão da ameaça residual de explosivos remanescentes de guerra, afirmou Topping, que também reconhece que alguns engenhos explosivos, até então, não detonados continuarão a constituir um perigo para as populações.
Estamos cientes que os engenhos não identificados continuarão a vitimar, disse a coordenadora, reiterando que a polícia será preparada na identificação e desactivação de engenhos explosivos perigosos
Segundo o director do Instituto Nacional de Desminagem, Alberto Augusto, o equipamento vai ajudar a polícia moçambicana a responder aos alertas públicos sobre a ocorrência de eventuais engenhos explosivos.
Explicou que existe uma zona na província meridional de Inhambane que não será desminada, pelo facto de continuar inundada depois das cheias de 2000.
Temos três zonas com lagoas na província de Inhambane que, provavelmente ficarão por toda a vida minadas, uma vez que não temos tecnologias para operar em zonas inundadas, disse.
(AIM) Alberto Massango (AHM)/SG
O acto teve lugar hoje, em Maputo, e foi testemunhado por membros do Instituto Nacional de Desminagem e representantes do Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD).
O equipamento também vai permitir a formação de oficiais da polícia da República de Moçambique (PRM) sobre as técnicas de destruição de material explosivo.
Dedicamos o nosso apoio à construção de uma nação e um mundo amante da paz, bem como promover o conceito de alcance da segurança humana. Esta entrega marcará mais um passo importante, não só para se estar livre de minas, mas também para a eliminação de resíduos explosivos em Moçambique, disse o embaixador japonês acreditado em Moçambique, Akira Mizutani.
Segundo o diplomata, o governo nipónico já contribuiu com mais de 10 milhões de dólares norte-americanos nas actividades de desminagem em Moçambique.
O Governo do Japão mostra-se satisfeito com essa doação, na medida
Por seu turno, a representante da PNUD e Coordenadora da das Nações Unidas em Moçambique, Jennifer Topping, afirmou que o presente apoio representa um marco importante no Plano Nacional de Acção Contra Minas.
Este apoio preconiza a desminagem de todas as áreas minadas. O mesmo vai criar uma capacidade sustentável para a gestão da ameaça residual de explosivos remanescentes de guerra, afirmou Topping, que também reconhece que alguns engenhos explosivos, até então, não detonados continuarão a constituir um perigo para as populações.
Estamos cientes que os engenhos não identificados continuarão a vitimar, disse a coordenadora, reiterando que a polícia será preparada na identificação e desactivação de engenhos explosivos perigosos
Segundo o director do Instituto Nacional de Desminagem, Alberto Augusto, o equipamento vai ajudar a polícia moçambicana a responder aos alertas públicos sobre a ocorrência de eventuais engenhos explosivos.
Explicou que existe uma zona na província meridional de Inhambane que não será desminada, pelo facto de continuar inundada depois das cheias de 2000.
Temos três zonas com lagoas na província de Inhambane que, provavelmente ficarão por toda a vida minadas, uma vez que não temos tecnologias para operar em zonas inundadas, disse.
(AIM) Alberto Massango (AHM)/SG
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