segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Moçambique: FERRO À FARTA, PETRÓLEO E GÁS NO NIASSA, COMBUSTÍVEIS À BALDA




Descobertas "milhões de toneladas" de reservas de ferro em Tete

06 de Agosto de 2012, 10:10

Maputo, 06 ago (Lusa) - Milhões de toneladas de reservas de ferro-vanádio e titânico foram descobertos recentemente em Tete, uma província no centro de Moçambique que já detém das maiores reservas do mundo de carvão, anunciou a ministra dos Recursos Minerais moçambicana.

Intervindo no sábado em Moatize, Tete, Esperança Bias anunciou que estão a decorrer trabalhos de conclusão do estudo para a construção de uma fábrica de fundição de ferro na zona de Tenge, a cerca de 50 quilómetros da cidade de Tete, capital provincial.

"Em 2016 prevê-se o lançamento da indústria pesada de produção de ferro e aço em Moçambique, com um investimento de 690 milhões de dólares norte-americanos", disse a titular da pasta dos recursos minerais, citada pelo jornal Notícias.

LAS.

Maputo defende negociações entre Malaui e Tanzânia sobre Lago Niassa

06 de Agosto de 2012, 10:42

Maputo, 06 ago (Lusa) - O Governo moçambicano vai contactar "urgentemente" o Malaui e a Tanzânia para uma resolução pacífica do litígio que os dois países mantêm sobre o controlo do Lago Niassa, potencialmente rico em petróleo e gás.

O Governo tanzaniano exigiu recentemente ao Malaui a suspensão da pesquisa petrolífera no Lago Niassa, na sequência da disputa entre os dois países sobre o terceiro maior lago de África, que também borda Moçambique.

Instado a pronunciar-se sobre o diferendo, o ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano afirmou que Maputo vai exortar as duas partes para seguirem a via das negociações, visando a superação da disputa em torno da jurisdição do Lago Niassa.

"Falei com o secretário-executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (Tomaz Salomão) sobre este assunto e vamos contactar urgentemente as partes envolvidas, para percebermos o que se passa", afirmou Oldemiro Baloi, numa conferência de imprensa sobre os preparativos da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, agendada 17 e 18 próximos em Maputo.

Nessa cimeira, Moçambique vai assumir a presidência rotativa da SADC.

Segundo Oldemiro Baloi, as divergências entre o Malaui e a Tanzânia sobre o Lago Niassa devem ser tratadas com "discrição e em lugar próprio".

Recorrendo a um acordo colonial de 1890, o Malaui reivindica a totalidade do lago, exceto o que está delimitado por Moçambique, enquanto a Tanzânia defende uma fronteira a meio das águas que separam os dois países.

Diversas estimativas apontam para a existência de gigantescas reservas de petróleo e de gás nas mais de 7.700 milhas quadradas do lago, Niassa, na denominação portuguesa, Malawi, na inglesa.

PMA.

PR Guebuza adverte para riscos de venda informal de combustível

06 de Agosto de 2012, 12:07

Maputo, 06 ago (Lusa) - O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, criticou a venda informal de combustível, o armazenamento em residências ou em outros locais que considerou "inapropriados", alertando para o risco de "ser uma faúlha para incêndios com consequências graves".

Recentemente, cinco pessoas morreram na província de Nampula, no norte do país, após um depósito de combustível localizado no interior da casa de um comerciante ter pegado fogo.

Falando no fim de semana na cerimónia do 15.º aniversário do Fundo Nacional de Energia (FUNAE), o chefe de Estado moçambicano considerou que "a venda de combustíveis em recipientes e em precárias e perigosas condições de manuseamento e conservação prejudica a qualidade do produto e, em última análise, interfere com a longevidade das viaturas".

Além disso, acrescentou, "o seu armazenamento em residências ou em outros locais também inapropriados gera riscos de saúde pública e pode ser uma faúlha para incêndios com consequências graves, como infelizmente já testemunhámos em algumas partes do nosso Moçambique", disse Armando Guebuza.

O Presidente moçambicano considerou, por outro lado, que a expansão da rede de comercialização de produtos petrolíferos, através da construção de postos de abastecimento nos distritos e outros locais onde ainda não existem está a contribuir para a qualidade do produto e para a segurança do cidadão.

MMT.

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