quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Moçambique: LATINO AMERICANOS, INFLAÇÃO BAIXA, EXCLUSÃO DE JOVENS, NEGÓCIOS…

 


Estudantes latino-americanos integram mestrado na universidade moçambicana Unilúrio
 
06 de Novembro de 2012, 09:10
 
Maputo, 06 nov (Lusa) - Estudantes da América Latina, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, vão receber um dos módulos do seu mestrado com docentes moçambicanos da Universidade Unilúrio, no norte do país, disse hoje à Lusa o reitor da instituição.
 
Segundo Jorge Ferrão, os 17 estudantes, maioritariamente brasileiros, chegam na quarta-feira a Moçambique, para, durante duas semanas, fazerem o módulo sobre Governação e Práticas Locais do curso de mestrado em Práticas de Desenvolvimento Rural Sustentável.
 
"A Unilúrio vai colocar à disposição dos mestrandos entre 11 a 12 docentes, que em colaboração com dois docentes brasileiros vão acompanhar a componente prática programada para a província do Niassa", afirmou Jorge Ferrão.
 
No Niassa, norte de Moçambique, os estudantes vão analisar o impacto para as comunidades rurais dos fundos transferidos pelo Governo central moçambicano para os distritos e as práticas locais de desenvolvimento, explicou o reitor da Unilúrio.
 
"Será proporcionado o contacto entre os estudantes e as instituições locais, pois é uma província com um enorme défice de massa crítica. Niassa oferece condições para uma maior potenciação das valências que um curso sobre desenvolvimento rural sustentável impõe", enfatizou Jorge Ferrão.
 
O reitor da Unilúrio acrescentou que a sua instituição planeia introduzir, a partir de 2014, um mestrado como o lecionado pela Universidade Federação Rural do Rio de Janeiro, para que Moçambique tire partido desta nova área do saber.
 
"A discussão sobre o desenvolvimento rural sustentável está ausente ou no mínimo incipiente no debate no país. Um mestrado nesse domínio era uma forma de impulsionar a busca de soluções para os problemas com que as comunidades se defrontam", assinalou Jorge Ferrão.
 
A parceria da Unilúrio com a universidade brasileira conta igualmente com a colaboração da Columbia University, dos Estados Unidos, que assume os encargos financeiros da iniciativa.
 
PMA // VM.
 
Inflação continuou baixa em Moçambique durante o mês de outubro
 
06 de Novembro de 2012, 10:46
 
Maputo, 06 nov (Lusa) - A inflação manteve-se baixa em Moçambique durante outubro, com os preços a subirem cerca de 0,33%, segundo o estudo de preços no consumidor, que indica que, no ano, registou-se a taxa mais baixa desde 1987.
 
Números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística indicam que os preços subiram 0,27% na capital, Maputo, 0,33% na Beira, centro do país, e 0,42% em Nampula, norte.
 
O tomate foi o produto que mais aumentou de peço em outubro (0,2%), seguido de peixe (0,06%) e de farinha de milho (0,04%), enquanto os preços do coco e das cebolas caíram 0,05%.
 
No ano, entre janeiro e outubro, a inflação mantém-se negativa, registando-se uma queda geral de preços de cerca de 0,11%.
 
Esta é a mais baixa inflação que o país regista desde 1987, quando foram introduzidas medidas de ajustamento estrutural, quando Moçambique começava a enveredar pelo caminho da economia de mercado.
 
Segundo a mesma fonte, é também a mais baixa inflação registada este ano entre os Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
 
LAS // VM.
 
Liga de Juventude do MDM acusa Governo moçambicano de excluir os jovens
 
06 de Novembro de 2012, 13:11
 
Chimoio, Moçambique, 06 nov (Lusa) - O líder da Liga da Juventude do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), oposição, exigiu hoje ao Governo a criação de oportunidades iguais de emprego para jovens, acusando o executivo de exclusão.
 
Em declaração à Lusa, Sande Carmona, presidente da Liga da Juventude do MDM, disse que as políticas da juventude do Governo "estão longe de representar e satisfazer os anseios dos jovens moçambicanos", que agravam os problemas de acesso ao emprego, saúde, educação, habitação.
 
"As cores políticas continuam a determinar o acesso ao emprego, e esta sessão que reúne jovens de todo o país, desde a base, pretende juntar os problemas da juventude e os alinhavar em sínteses das discussões para o Congresso, para que sejam tratados com um punho de realidade", disse à Lusa Sande Carmona.
 
A Liga da Juventude do MDM está reunida na cidade da Beira, centro de Moçambique, na segunda sessão política nacional, para "traçar diretrizes que respondam as exigências atuais do país", para posterior debate no I Congresso do partido, a realizar-se em dezembro naquela cidade, cuja autarquia é dirigida pelo MDM.
 
"Estamos a viver um ambiente político especial, pois temos expetativas que o congresso do MDM analise, não só a vida do partido, mas todos os problemas da sociedade. E nós, jovens, somos chamados a participar no momento das grandes decisões", afirmou Sande, que pretende "uma alternativa de governação e um veículo para a criação de oportunidades em todas as esferas".
 
A Liga da Juventude do MDM apelou ainda ao executivo de Maputo para "deixar de camuflar os jovens, fazendo com que estes venham a público expressar a vontade dos dirigentes".
 
Radiografando os dois anos da criação da Liga, Sande Carmona disse estar num bom caminho, pela participação da juventude, admitindo que a sua massificação vai construir as vitórias do partido nas próximas eleições autárquicas, de 2013.
 
AYAC // VM.
 
Governo moçambicano ameaça retirar obras às portuguesas Monte Adriano e Casais
 
06 de Novembro de 2012, 13:53
 
Maputo, 06 nov (Lusa) - O Governo moçambicano ameaça anular os contratos de empreitada com as construtoras portuguesas Monte Adriano e Grupo Casais, devido ao risco de atraso nas obras adjudicadas às duas empresas na Estrada Nacional N.º 1.
 
Depois de uma visita às obras, na província de Nampula, norte de Moçambique, o ministro da Planificação e Desenvolvimento moçambicano, Aiuba Cuereneia, acusou as construtoras de terem ignorado recomendações para subcontratarem outras empresas, por forma a garantirem o cumprimento dos prazos.
 
"Há três meses, o Governo constatou incapacidade de execução da obra por parte daquelas empresas, tendo-lhes sido orientado no sentido de subcontratarem outras firmas como forma de flexibilizar o trabalho e cumprirem com o contrato, o que não chegou a acontecer e não sabemos porquê", afirmou Aiuba Cuereneia.
 
*O título nos Compactos de Notícias são de autoria PG
 
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