sábado, 19 de janeiro de 2013

Dirigentes da CEDEAO apelam para mobilização internacional militar "mais ampla" no Mali




MC – VM - Lusa - foto George Gobet AFP

Os dirigentes da África Ocidental apelaram hoje para uma mobilização internacional "mais ampla" nas operações militares no Mali, onde soldados franceses e do Mali combatem contra grupos islâmicos armados, à espera do destacamento de uma força africana.

“A hora chegou para um compromisso mais amplo das grandes potências e do maior número de Estados e organizações nas operações militares, para que uma maior solidariedade rodeie a França e a África na guerra total contra o terrorismo no Mali”, declarou o chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, presidente em exercício da Comunidade económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Ouattara falava hoje na abertura da cimeira destinada a acelerar o destacamento da força regional no Mali, na qual também participou o presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré.

O presidente do Chade, Idrisse Deby, – cujo país não faz parte da CEDEAO, mas que prometeu enviar 2.000 soldados – e o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, também participam na cimeira.

Os participantes devem combinar “acelerar” o destacamento da Missão Internacional de Apoio ao Mali (MISMA), que recebeu mandato da ONU para ajudar o Mali a retomar o controlo do norte do país, que estava ocupado há mais de nove meses por grupos armados islâmicos.

A operação francesa começou há oito dias “não quer substituir à ação da MISMA”, que se deve destacar o “mais rapidamente possível e é o objetivo da nossa reunião”, afirmou Fabius.

Cerca de 2.000 membros da MISMA devem ser destacados para o Mali a partir de agora e até 26 de janeiro.

Uma centena de soldados do Togo e da Nigéria já chegaram a Bamako.

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