São Tomé 25 Out
(Lusa) - O processo de adesão plena da Guiné Equatorial à Comunidade de língua
Portuguesa (CPLP), já na próxima cimeira, "está no bom caminho",
disse hoje o secretario executivo da organização, Murade Murargy, embora
admitindo algumas "reticencias de alguns países membros".
"Há algumas
reticências de alguns países membros e estamos a trabalhar com estes países
para que eles possam juntar-se aos outros e aceitar a adesão da Guiné
Equatorial", disse Murade Murargy, que está de visita a São Tomé e
Príncipe, um dos países lusófonos mais entusiastas da adesão daquele rico país
petrolífero.
"Muito em
breve vamos enviar uma missão a Guiné Equatorial para avaliar a implementação
do plano de ação sobre o processo de adesão. Eu acho que está no bom caminho e
faremos todo o esforço para que a Guiné equatorial seja membro da CPLP na
próxima cimeira", acrescentou o diplomata moçambicano.
Antiga colónia
espanhola, a Guiné Equatorial tem estatuto de observador na Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2006 e aspira à adesão plena ao bloco
lusófono, mas a decisão tem sido sistematicamente adiada, devendo voltar a ser
discutida na próxima cimeira da organização, em Díli, Timor-Leste, em 2014.
No poder desde
1979, Teodoro Obiang Nguema e o seu PDGE têm ganhado sucessivas eleições, mas o
regime é acusado por vários analistas e dirigentes políticos de violações dos
direitos humanos.
Criada em 1996, a
CPLP é integrada por Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
MYB // PJA - Lusa
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