Rádio Moçambique
O Porta-voz do
Presidente da República, Edson Macuácua, disse hoje a jornalistas, na cidade da
Beira, ser estranho e preocupante que quando acontecem ataques da Renamo contra
todo o tipo de alvos, incluindo contra crianças, alguns membros da sociedade civil
‘fiquem em silêncio”.
Segundo Macuácua, é
igualmente estranho que quando as forças de defesa e segurança reagem a estes
ataques apareçam “discursos inflamatórios de condenação”.
De acordo com
Macuácua, as forças de defesa e segurança tem legitimidade para defender a
soberania e a todos os cidadãos moçambicanos sempre que forem atacados.
“Qual é a agenda
desses organismos?”, questionou o porta-voz, admitindo a possibilidade de tais
correntes ‘defenderem interesses inconfessáveis”.
Mesmo assim,
Macuácua garantiu que, face a esta escalada de ataques, as forças de defesa e
segurança continuarão com “a sua nobre missão, respondendo com a melhor e mais
eficaz” actuação.
Quanto as vozes que
advogam ser inconstitucional a intervenção do exército contra as acções da
Renamo, no lugar de ser a polícia, Macuácua clarificou que esta intervenção tem
amparo e cobertura constitucional.
“O contrário seria
uma inconstitucionalidade”, disse ele, acrescentando que o exército está a
cumprir com o consagrado nos artigos 265 e 266 da Constituição da Republica.
Macuácua garantiu
que apesar destes ataques, o estadista moçambicano continua aberto ao diálogo e
reitera o seu convite ao dirigente da Renamo, ora em parte incerta, para
abandonar os ataques e a dialogar com o governo legalmente instituído. “A única
solução de qualquer diferença é o diálogo”, afirmou Macuácua.
(RM/AIM)
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