Dirigente
da oposição no Kwanza Sul diz que independência e paz não trouxeram resultados
"desejáveis", enquanto governador promete mais trabalho para todos.
Fernando
Caetano – Voz da América
No
Kwanza Sul, a Unita acusou o Governo de continuar a matar os seus membros e
apelou ao presidente José Eduardo dos Santos para pôr fim a essa situação.
O
secretário para informação e marketing do secretariado provincial da Unita no
Kwanza Sul Celestino Samahina Bartolomeu considera que a independência de
Angola tem muito significado, mas que após 39 anos de independência e 12 anos
do fim da guerra civil os resultados não são os mais desejáveis.
Samahina
Bartyolomeu disse que, em menos de 12 anos, a Unita registou 19
assssinatos contra os seus membros .
«O
Governo angolano, ao seu mais alto nível, falo concretamente para o Presidente
da República, tem que vir a público dizer: meus senhores parem com isso.
Ou queremos estabilidade ou queremos instabilidade”, disse afirmando que a “a
paciência tem limites“.
Por seu lado, o coronel na reserva Augusto AntónioTrocado, que em 1975 sentiu na carne as agruras da guerra, disse que o momento não é denão se apegar a coisas fúteis, mas sim na reconstrução nacional e levar os bens e serviços à s populações mais necessitam.
Por seu lado, o coronel na reserva Augusto AntónioTrocado, que em 1975 sentiu na carne as agruras da guerra, disse que o momento não é denão se apegar a coisas fúteis, mas sim na reconstrução nacional e levar os bens e serviços à s populações mais necessitam.
Trocado
acusou os críticos da actual situação de ignorarem os avanços alcançados desde
a independência.
“São
indivíduos que não querem que as coisas desenvolvam, porque desmotivam
certamente determinados dirigentes municipais ou provinciais que querem
trabalhar», afirmou.
No Kwanza Sul, o acto de celebração da independência aconteceu na histórica vila do Ebo, onde o governador da província general Eusébio de Brito Teixeira ressaltou a luta armada de 1975 como um grande ganho para o povo pois, segundo ele, foi na batalha do Ebo que se travou o avanço das forças da África do Sul que pretendiam impedir a proclamação da independência de Angola no dia 11 de Novembro de 1975.
No Kwanza Sul, o acto de celebração da independência aconteceu na histórica vila do Ebo, onde o governador da província general Eusébio de Brito Teixeira ressaltou a luta armada de 1975 como um grande ganho para o povo pois, segundo ele, foi na batalha do Ebo que se travou o avanço das forças da África do Sul que pretendiam impedir a proclamação da independência de Angola no dia 11 de Novembro de 1975.
Eusébio
de Brito Teixeira homenageou os combatentes angolanos e cubanos que não
hesitaram em sacrificar suas vidas e de suas famílias para que o país fosse
independente.
O governador reconheceu que há ainda muito trabalho a fazer para que a vida dos angolanos mude para melhor.
O governador reconheceu que há ainda muito trabalho a fazer para que a vida dos angolanos mude para melhor.
“Os
angolanos têm de sentir e viver os frutos da nossa independência, não podemos
baixar os braços porque ainda não realizamos o sonho de construirmos uma Angola
para todos os filhos, onde cada família se sinta realizada possuindo o
necessário e uma vida digna”, concluiu.
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