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Cerca de sessenta pessoas participaram, na tarde de ontem (26), de uma manifestação exigindo o fim das ações violentas e da remoção forçada da população de rua, realizadas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo.
O grupo, que estava bem vestido, estendeu cobertores de feltro e se deitou na frente da Catedral da Sé, logo abaixo do Marco Zero. De acordo com os organizadores, o ato pretendeu questionar a diferença de tratamento dado ao povo de rua e aos "bem aparentados".
O ato foi organizado por um grupo teatral e convocou pessoas pelas redes sociais para participar da ação. Enquanto passantes olhavam curiosos para a cena, uma viatura da Guarda Civil desviou do grupo e foi embora ao passar pelo local.
De acordo com a atriz Marina Tranjan, da Cia. Auto Retrato, a ideia de realizar a manifestação surgiu após o grupo presenciar uma abordagem violenta da GCM contra moradores de rua que tiveram seus pertences apreendidos.
Marina ainda conta que ela e seus amigos estavam próximos e com coisas espalhadas pelo chão mas não foram perturbados pela Guarda.
A atriz ainda explicou que esta ação simbólica visa sensibilizar as pessoas para que denunciem abordagens truculentas contra a população de rua.
Cabe lembrar que em 4 de julho, o promotor de direitos humanos do Ministério Público Estadual, Alexandre Marcos Pereira denunciou que sob ordem da Prefeitura, a GCM tem cometido abusos em abordagens. A ação exige uma indenização de vinte milhões de reais, parte desse valor seria destinado a projetos sociais. (pulsar/brasilatual)
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