quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Moçambique: POLÍCIA MATA, DISPUTA NO LAGO NIASSA, EXPORTAÇÕES CAÍRAM




Menor mortalmente baleada pela polícia durante perseguição a suspeito

01 de Agosto de 2012, 17:25

Maputo, 01 ago (Lusa) - Uma menor de 10 anos morreu baleada por um agente da polícia em Maputo, durante uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para deter um suspeito, informou hoje a instituição.

Em comunicado enviado à Lusa, a PGR adianta que um polícia foi imediatamente detido na sequência da morte da menor, que aconteceu no bairro de Ka Maxaquene, arredores de Maputo, mas não forneceu pormenores sobre a perseguição.

"A Procuradoria-Geral da República lamenta o sucedido com a menor e tudo fará para que a lei seja respeitada como acontece em casos desta natureza", refere a nota de imprensa.

PMA

Disputa no lago Niassa agrava relações entre os dois países

02 de Agosto de 2012, 10:22

Maputo, 02 ago (Lusa) - A Tanzânia exigiu ao Malaui a suspensão da prospeção petrolífera no Lago Niassa, na sequência da disputa entre os dois países sobre aquela grande massa de água no interior de África, que também banha Moçambique.

"É do interesse de ambos que todas as atividades de exploração petrolífera sejam suspensas a partir de agora", disse na quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros tanzaniano, Bernard Membe.

"Categoricamente, dizemos-lhes que tanto quanto se sabe, todo o lago pertence ao Malaui", respondeu o primeiro secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Malaui, Patrick Kabembe.

Baseando-se num acordo colonial de 1890, o Malaui reivindica como seu todo o lago, exceto o que está delimitado por Moçambique, enquanto a Tanzânia defende uma fronteira a meio das águas que separam os dois países.

Diversas estimativas apontam para a existência de gigantescas reservas de petróleo e de gás nas mais de 7.700 milhas quadradas do lago, Niassa, na denominação portuguesa, Malawi, na inglesa.

Em outubro, o Governo do Malaui concedeu à empresa britânica Surestream a concessão de trabalhos de prospeção no lago e desde então a força aérea tanzaniana tem-se queixado da violação do seu espaço aéreo por aviões que estarão em atividade de pesquisa geológica.

LAS.

Exportações caíram 2,5 por cento no 1.º semestre

02 de Agosto de 2012, 11:51

Maputo, 02 ago (Lusa) - O Banco de Moçambique revelou hoje que as exportações moçambicanas caíram 2,5 por cento nos primeiros seis meses deste ano, comparativamente a igual período de 2011, devido à queda de preços do alumínio, castanha de caju e madeira.

Falando aos jornalistas, o porta-voz do Banco Central de Moçambique, Waldemar de Sousa, disse que, no primeiro trimestre do corrente ano, o país exportou produtos na ordem de 764 milhões de euros, contra 783 milhões de euros registados em 2011.

"A queda nas exportações entre os dois períodos deveu-se ao declínio dos preços da castanha de caju, do alumínio e da madeira, que não foi totalmente compensada pelas exportações de carvão e pelo aumento de exportação de gás natural registado", justificou Waldemar de Sousa.

Por outro lado, o Produto Interno Bruto cresceu em 6,2 por cento no primeiro trimestre, resultante do aumento de produtividade dos setores da agricultura, da indústria extrativa que registaram, respetivamente, 5,1 por cento e 25,4 por cento.

MMT.

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