domingo, 20 de janeiro de 2013

Portugal: A DEMOCRACIA DE ALTERNE





Portugal está nas mãos de bandidos há muito tempo, gente vendida aos grandes Senhores do Mundo, aos Mercados e às grandes Corporações. Paralelamente vivemos numa falsa democracia de alterne que garante que o poder estará sempre nas mãos daqueles que cumprem as ordens desse poder. Tem sido assim há muitos anos e tudo é feito para que assim continue. O sistema está montado na perfeição tendo como pedra base a comunicação social, especialmente as televisões, autenticas máquinas de lavagem cerebral, criadoras de zombies e especializadas em acalmar revoltas e escolhem governantes. Para que tudo fique mais real não pode faltar um partido mais à esquerda (o susto que foi quando surgiu o BE e ganhou a expressão eleitoral que teve até o conseguirem instalar dentro do sistema), e um mais à direita, mas a quem nunca permitirão que se cheguem sequer perto do poder. Para não haver surpresas há ainda o poder legislativo, a força e a justiça para o garantir. (Veja-se a medo que mostram dos movimentos sociais não alinhados e como mandam os cães de guarda morder quando se tornam mais activos). O sistema está montado, é fiável e seguro.

Com o Passos Coelho a espalhar pobreza e miséria em nome de uma divida criada propositadamente para nos explorar e a preparar-se para destruir o que resta do Estado social sabe-se que, mais cedo ou mais tarde terá de ser substituído e já há pretendente, o líder do outro partido de alterne. Nem precisa de fazer nada de especial, basta esperar que a impopularidade do governo seja tanta que o poder lhe caia no colo. As televisões garantem-lhe uma vitória certa, por mais que isso seja um pesadelo para os que acreditam haver outras formas e outras possibilidades de democracia e de governo, a probabilidade de ser com uma maioria absoluta é grande. Um governo de bloco central tem a desvantagem de não deixar de fora um partido para assumir o poder no alterne seguinte. 

Este Seguro é tão mau como o que lá está agora, aliás têm percursos idênticos, ambos formados nas jotas dos seus partidos, sem nunca terem trabalhado nem saberem fazer nada mais que intriga politica. Da vida real nada sabem mas também não é isso que lhes exigem pois basta-lhes que sejam submissos e obedientes à voz dos donos. É contra isto que temos de lutar, uma luta desigual mas onde temos de acreditar que a razão vencerá a força e a prepotência. Somos os tais 99% de que tanto se falou e por isso temos o direito a escolher livremente o nosso futuro, mas isso exige que todos os que têm essa consciência se mobilizem e empenhem em mostrar que outro caminho é possível. Seremos capazes disso?

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