quinta-feira, 21 de maio de 2015

OS POLÍCIAS, COITADINHOS DOS POLÍCIAS. PONHA-SE COBRO AO TERRORISMO POLICIAL!


Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

Andam por aí uns quantos ou muitos a dizerem que a polícia é do melhor e que isto e aquilo é de responsabilidade dos do futebol. Que no futebol vimos selvagens do piorio já sabemos, mas devemos saber que na PSP eles também por lá estão, pagos por nós para nos espancarem sem causas que o justifiquem.

Porque encobertos pelos bons profissionais da polícia quase não se dá por eles, pelos polícias que não são polícias mas sim psicopatas fardados que têm prazer em espancar os cidadãos e neles descarregarem as suas frustrações pessoais. Tal qual os adeptos selvagens que vimos  nas claques e no futebol em geral.

Mais um caso vem à tona em Guimarães sobre espancamento por polícias que teve consequências graves para o espancado. Mas o mal dos polícias trogloditas foi zero até agora. Ou seja, ficam liberados para continuarem a espancar por dá-cá-aquela-palha. Alegam isto e aquilo de suas razões (mentem), como o fez o subcomissário com a invenção da “cuspidela”, e ficam perfeitamente justificados e impunes pelos espancamentos que distribuem ao arrepio da razão e da legalidade.

O que se segue é a descrição de mais um espancamento de agentes da PSP em Guimarães, sem justificação, ilegalmente. A vítima ficou quase cega e em breve estará cega de uma das vistas… Assim. Impunemente. Sem consequências para o polícia criminoso. 

Pergunte-se porque razão as chefias não agem? Será por também (alguns) considerarem que a PSP existe para espancar os cidadãos? Parece que sim. Pergunte-se porque razão o Ministério Público não controla melhor as polícias e não age quando os casos vêm a público? Pergunte-se porque razão os mais altos responsáveis do Ministério da Administração Interna não agem? Pergunte-se que segurança nos oferecem agentes da polícia que não o merecem ser e estão naquela corporação a conspurcá-la? Nada menos que isso.

Porque existem efetivamente profissionais de polícia que desempenham com correção os seus cargos não podemos continuar a fazer de conta que nada se passa de grave naquela corporação policial. Não podemos continuar a permitir que as maçãs podres continuem no cesto da PSP a  apodrecer as sãs.

Não devemos generalizar, é certo. Mas também não devemos considerar “coitadinhos dos polícias” os maus agentes que indignamente desempenham a sua profissão com total abuso dos poderes que lhe são conferidos, agredindo com mais ou menos gravidade os cidadãos sem justa causa.

Ponha-se cobro ao terrorismo praticado pelos maus agentes das polícias!
  
Guimarães. Há um adepto que ficou cego após agressão de polícia em 2014

“Fui espancado e deixado no chão até vir a ambulância que me transportou para o hospital”, contou adepto agredido em 2014.

Nos confrontos registados em Guimarães, em outubro de 2014, um adepto do Boavista acabou por perder a visão no olho direito.

O caso é denunciado, esta quarta-feira, pelo Diário de Notícias, dias depois de um adepto do Benfica ter sido agredido por um elemento da PSP em frente aos filhos menores.

O caso de José Magalhães fez com que João Freitas, advogado de 34 anos, revivesse o que aconteceu há pouco mais de meio ano, quando foi com o irmão e um grupo de amigos assistir a um jogo entre o Vitória de Guimarães e o Boavista.

“Fiz três intervenções cirúrgicas para tentar recuperar a visão, mas a situação não evoluiu de forma positiva. Agora, terei de fazer nova cirurgia para remover o olho. Não aguento mais as dores”, contou ao Diário de Notícias o homem natural de Matosinhos.

“Estava fora do autocarro a aguardar pelo meu irmão, que ficou para trás, quando um agente disse ‘Não pode estar aqui!’ e, ato contínuo, deu-me um encontrão que me atirou ao chão. Foi mais do que um agente a bater-me e muitos a assistir. Fui espancado e deixado no chão até vir a ambulância que me transportou para o hospital. Não disse nada que provocasse aquilo. Tal como acredito que o adepto do Benfica também não tenha dito”, acrescentou.

O facto de o episódio de violência não ter sido filmado e tornado público fez com que tivesse menos repercussões do que o registado este domingo, na mesma cidade.

Neste momento, João Freitas não trabalha como advogado. Conta com a ajuda financeira da mulher e não recebe sequer subsídio de doença, uma vez que trabalhava a recibos verdes.

Está ainda a aguardar o desenrolar do processo disciplinar aberto pelo Ministério da Administração Interna e da queixa-crime apresentada no Tribunal de Guimarães.

Notícias ao Minuto

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