quarta-feira, 22 de agosto de 2012

NUNO QUER AUMENTAR O ENSINO PROFISSIONAL



João Paulo – Aventar
 
E para começar, acaba com ele
 
As escola públicas tiveram este ano uma redução brutal (em muitos casos superior a 50%) nas autorizações para abrir cursos CEF e cursos Profissionais, algo já escrito no aventar há uns dias.
 
Os cursos CEF, são na sua maioria, cursos para os alunos que terminam o 2ºciclo do ensino básico (6ºano) e com uma história de algum insucesso. Muitos com problemas de comportamento e que encontram nesta solução dos Cursos de Educação e Formação uma boa possibilidade de fazer o 9ºano, ainda por cima num curso que dura dois.
 
Os profissionais (ensino secundário) eram uma sequência natural dos CEF, sendo que recebiam outro tipo de alunos também. A rede pública que oferece estes cursos é constituída pelas escolas secundárias, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e pela rede privada de escolas profissionais. O site da ANQEP explica tudo.
 
Ora, neste contexto as afirmações de Nuno Crato são absolutamente vazias de conteúdo real e completamente cheias de complexos ideológicos e de lugares comuns: o povo diz que é preciso gente que consiga apertar um parafuso ou colocar um cano e logo a direita mais atrasada corre para os braços das soluções anteriores ao 25 de abril. Esquecem-se de duas coisas:

- quem está na escola hoje e quem estava na escola nessa altura.
 
- a natureza do mercado laboral de hoje, comparado com o mercado laboral de então.
 
E levando a discussão para o plano educativo, reitero um argumento já apresentado e que se relaciona com a possibilidade dos alunos passarem de uma via para outra, algo a que chamei, o problema dos alunos.

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