quinta-feira, 13 de outubro de 2011

PASSOS COELHO DEU A PORTUGAL UMA KEKA BRUTAL




ANTÓNIO VERÍSSIMO

… É TÃO BOM, NÃO FOI?

Hoje, há poucas horas, o Coelho extravasou a sua timidez e pudor e permitiu que assistíssemos ao vivo a dar uma keka brutal ao país, aos portugueses. Para espanto nosso nem o vimos cair para o lado ao fim de uns segundos, nem o ouvimos dizer “…é tão bom, não foi?” Aguentou-se que nem alarve por vários minutos (demais) e até à consumação do ato, por agora. Mais atos e kekas virão, pelo sabido e pelo andar da carruagem. Como deve ter gostado da experiência perspetivemos que sejam kekas igualmente ao vivo.

Nem há pachorra para escalpelizar o tipo de keka. Que foi enorme, lá isso foi. Sabemos é que por esta hora os mais abastados (poucos) andam que nem doidos à procura das farmácias de serviço noturno para comprar a pílula do dia seguinte por temerem parir mais que previstos monstros orelhudos que ainda nos piorem a crise ao multiplicarem-se os nascimentos nas coelheiras.

Ele chegou e kekou com ar santo mas alambazado. Começou por dizer “portugueses…” E lá vai disto. Taruz! Particularidade inimaginável para quem lhe olhar o semblante e os olhos de diferentes colorações.

De imediato as reações não se fizeram esperar. Tudo e todos contestam o modo como Coelho se dispôs a dar a keka a um país inteiro, no fundo e deveras periclitante. Já há os que dizem que ele se aproveitou. Que passa a vida a aproveitar-se dos momentos difíceis e das anemias por que estão a passar os famintos do país, uns largos milhões. Enfim, reações compreensivelmente legítimas porque na verdade é particularidade dos coelhos não kekarem tanto e por aquele excessivo tempo. Foi demais. É demais.

Resta fazer uma séria e viva recomendação aos milhões de portugueses vítimas desta keka nacional: Para a próxima comprem vaselina, talvez atenue alguma coisa.

Nota: As razões deste Passos Coelho se aguentar tanto nas kekas talvez tenha a ver com o facto de ele se intitular e provavelmente ser o Africano de Massamá. Sabemos quanto os africanos são abusados e avantajados. Sabemos? Eu cá não sei de nada! Olhem, cuidem-se!

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