quarta-feira, 30 de maio de 2012

UE recomenda que Portugal tem de "reduzir custos do trabalho" e aumentar flexibilidade



Jornal de Notícias

A Comissão Europeia aconselhou, esta quarta-feira, o Governo português a prosseguir o programa da 'troika' e a adotar "reformas estruturais" para "reduzir os custos do trabalho, aumentar a flexibilidade" e acabar com margens de retorno excessivas ("rendas").

Nas suas recomendações de política económica a Portugal, hoje divulgadas, Bruxelas considera que o país "está a progredir em várias frentes" e que o Governo "está a implementar uma série de reformas para melhorar a gestão orçamental e o controlo das despesas, e a avançar com um programa de privatizações."

A Comissão nota, contudo, que Portugal enfrenta "desafios consideráveis", nomeadamente, o desemprego.

A situação do mercado laboral deteriorou-se "significativamente" nos últimos meses, lê-se no documento das recomendações, onde se prevê que o desemprego "vai agravar-se mais ainda este ano".

A Comissão considera que "cumprir as metas orçamentais [definidas com a 'troika'] continua a ser essencial", mas acrescenta que o Governo também deve "concentrar-se em reformas para melhorar a competitividade".

Ora, o Governo não adotou planos para uma "desvalorização fiscal" (a redução da taxa social única, contribuição das empresas para a Segurança Social), medida proposta inicialmente pela 'troika'.

"Isto dá uma importância crucial à adoção de reformas estruturais nos mercados do trabalho e de produtos com vista a reduzir os custos do trabalho, aumentar a flexibilidade, reduzir as barreiras de entrada e acabar com os lucros excessivos", lê-se no documento.

A Comissão Europeia apresentou hoje em Bruxelas as suas recomendações anuais de política económica para cada um dos 27 países da União. Estas recomendações, parte do processo do chamado "semestre europeu", incorporam dados dos programas de estabilidade ou convergência enviados por cada estado-membro.

No caso de Portugal, que está sob um programa da 'troika' (tal como acontece com a Grécia e a Irlanda), as recomendações da Comissão estão subordinadas ao que já foi definido no memorando de entendimento. Pelo mesmo motivo, Portugal não foi incluído na análise macroeconómica que a Comissão fez hoje às 12 economias europeias consideradas mais instáveis.

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O que a UE quer é mama. Quer tetas de escravos à borla. Quer fazer dos trabalhadores portugueses os chineses da Europa, de Portugal e do sul da Europa, a China dos fornicados e mal pagos, onde poderá contar com uma situação esclavagista que nada tem que ver com o espírito para que foi criada a UE. É que os tecnocratas ao serviço dos grandes magnatas e das máfias globais – regra geral corruptos criminosos – vêem na crise por eles próprios criada a oportunidade de retirar tudo que foi conseguido através de lutas árduas contra o sistema de exploração que estão sub-repticiamente a restaurar. Porque não baixam os ordenados na Alemanha e restantes países europeus que andam a reunir isoladamente (matando a democracia) e a tomar decisões isoladamente, impondo-as?

A Alemanha já nos presenteou com os terríficos anos negros do nazismo, do holocausto, e agora esta vadia Merkel o que quer mais? O que tem ela – Merkel - e seus apaniguados contra o sul da Europa, contra Portugal, contra o espírito com que foi fundada a União Europeia? Estamos cá para ver e lutar contra esta descarada reimplantação do esclavagismo pelo seu subordinado e obediente, o paspalho mentiroso-mor Passos Coelho.

Desta situação e de anteriores podemos ficar com a certeza de que estamos a pagar para uns quantos dótores nas universidades se formarem e seguidamente tramarem os que realmente produzem e criam riqueza para o país, os trabalhadores. Xicos-espertos parasitas que através da posse de um canudo - pago quase sempre por todos nós - tramam a vida ao povinho com os seus "saberes de sabores a trampa" e exploração desenfreada. Para que eles, a máfia, viva no deslumbre da abastança e da ganância. Os trabalhadores portugueses já ganham bastante mal para não lutarem contra as dimanações dos parasitas da UE enfeudados às conveniencias do capitalismo desenfreado e desumano, contra a ditadura dos mercados a quem servem. (Redação PG – AV)

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