LAS – PMC - Lusa
Maputo, 23 nov
(Lusa) - O governo de Moçambique nomeou uma comissão para dialogar com a
Renamo, na sequência das queixas do maior partido da oposição de que os acordos
de paz assinados em 1992 não são cumpridos, anunciou o conselho de ministros.
Numa reunião
extraordinária realizada na quinta-feira, o conselho de ministros decidiu
aceitar o pedido de audiência da Renamo, nomeando uma comissão chefiada pelo
ministro da Agricultura, José Pacheco, e que inclui, entre outros, os
vice-ministros da Função Pública e das Pescas, respetivamente, Abdurremane Lino
de Almeida e Gabriel Muthisse.
A delegação da
Renamo é composta por Manuel Bissopo, Eduardo Namburete, Meque Brás e Abdul Magid
Ibraimo.
A Renamo exigir
falar com o Presidente da República ou com representantes seniores do governo
para se debruçaram em torno do Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em 1992,
que, alegadamente, não está a ser respeitado.
O líder da Renamo,
Afonso Dhlakama, retirou-se da sua residência, em Nampula, norte de Moçambique,
para uma antiga base do movimento na serra da Gorongosa, centro, exigindo que o
Presidente da República, Armando Guebuza, ali se desloque.
Mas o governo
apenas está disponível para se encontrar com a Renamo em Maputo, disse o
vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e porta-voz do conselho de
ministros, Henrique Banze, sem indicar a data do encontro.
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