sexta-feira, 23 de novembro de 2012

RTPide

 


IMAGEM ESCOLHIDA, O REGRESSO DE UMA POLÍCIA E DE COLABORADORES PIDESCOS
 
Cartoon de Rodrigo, no Expresso, alusivo à trama de uma polícia e de um governo da direita saudosa e ressabiada que insiste no regresso ao passado salazarista que por arrasto encontra colaboradores dedicados entre vários portugueses e, quiçá, também entre jornalistas que exercem cargos de responsabilidade em orgãos pagos por todos de que se servem indevidamente, como apontam as nebulosas que rodeiam o caso das imagens visionadas e obtidas(?) por uma polícia às ordens de métodos do passado tenebroso e em sintonia com os avanços tecnológicos do presente.
 
As nebulosas no caso que envolve a PSP e o diretor de informação da RTP são inúmeros e preocupantes.Tudo é dúbio, nada é claro como nas circunstâncias congéneres dos pedidos formulados pela PSP à TVI e à SIC. E porque é dúbio percebe-se que houve "maroscas" que estão a ser encobertas por todos os envolvidos. O sentimento dos portugueses é exatamente esse. Justificadamente. O precedente é terrível... e pidesco. Preocupante pela revelação de mentalidades colaborantes com os atropelos à profissão jornalistica e às garantias da cidadania em Estado de Direito e Democrático.
 
Os serviços adequados da PSP recolhem imagens que interessem através das que são recolhidas e transmitidas pelas várias operadoras de TV. Fazem-no sempre que lhes interessa. É evidente que aquilo que a PSP pode ter recolhido de modo nebuloso na RTP foram imagens não editadas. Foi isso que pretendeu porque todas as outras já possuía. Era o que queria da TVI e da SIC. Imagens não editadas que lhe foram inequivocamente negadas em respeito da profissão de jornalistas. O mesmo não aconteceu na RTP, pelo que se percebe pela opacidade. Nuno Santos abriu-se por este ou aquele pretexto... A neblusidade quer dizer muito e não acontece por acaso.
 
Por isso Rodrigo cola ao cartoon RTPide. Merecidamente. Tenham vergonha, o governo, a Polícia e os colaboradores pidescos da RTP. É esse o sentimento enquanto a transparência do ocorrido não for condutora da verdade e da razão.
 

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