Subida das águas do
Limpopo matou quatro pessoas no sul de Moçambique
23 de Janeiro de
2013, 09:25
Maputo, 23 jan
(Lusa) - Quatro pessoas morreram nos últimos dias, no sul de Moçambique, em
consequência da subida das águas do rio Limpopo, revelou hoje o Instituto
Nacional de Gestão de Calamidades.
Em Mabalane,
distrito da província de Gaza, duas pessoas morreram esmagadas pelo colapso das
paredes da sua casa, e 89 residências informais, com paredes feitas de lama,
desabaram igualmente na localidade de Combumune.
Um bebé foi morto
nas mesmas circunstâncias em Guijá e outra criança morreu afogada num poço, no
distrito de Mandlakazi.
Na localidade de
Chigubo, por onde passa o rio Changane, afluente do Limpopo, 166 residências
desabaram, e, no distrito de Massingir, três localidades estão isoladas e duas
escolas primárias ficaram inundadas, em consequência da subida das águas do
segundo maior rio da África Austral.
Na capital
provincial, Xai Xai, centenas de casas estão inundadas, desde sábado e uma
grande área de campos agrícolas ficou submersa.
As autoridades
estão a apelar à evacuação de residentes em risco, nomeadamente de 55 mil
pessoas em Chókwè e de um número não especificado de moradores de Guijá.
Os planos de
contingência colocaram 30 barcos nos rios principais de Gaza, 12 dos quais no
Limpopo, e encontram-se no terreno 160 elementos da Unidade Nacional de
Proteção Civil (UNAPROC).
Na terça feira, na
medição feita na estação de Chókwé, o Limpopo estava mais de um metro e meio
acima dos níveis de alerta, com um caudal de 6,63 metros.
Não longe dali, o
caudal do rio Incomati passou de 4,45 metros, no domingo, para 7,53 metros na
terça-feira, bem acima dos cinco metros de alerta daquele curso.
LAS // MLL.
Moçambique
repatriou 61 estrangeiros na última semana, 22 portugueses
23 de Janeiro de
2013, 10:15
Maputo, 23 jan
(Lusa) - Vinte e dois portugueses encontram-se num grupo de 61 estrangeiros
repatriados na semana passada pelas autoridades moçambicanas, por problemas
relacionados com os seus vistos, indicou hoje a polícia.
O porta-voz do
Comando da Polícia da República de Moçambique na Cidade de Maputo, Orlando
Mudumane, disse que os cidadãos portugueses foram retidos no Aeroporto
Internacional de Maputo, após o desembarque e depois recambiados.
"Estes
estrangeiros vieram a Moçambique através das companhias aéreas Kenya Airways e
TAP e foram retidos no Aeroporto Internacional de Mavalane", afirmou
Jafete Mabote.
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