José Manuel – Voz da
América
A UNITA acusa o
governo de inviabilizar a realização de encontros de massas e com as
autoridades tradicionais.
Na província
angolana de Cabinda a UNITA acusou o governo de estar a sabotar a sua
actividade partidária no interior da província.
De acordo com o
secretário para a informação daquele movimento em Cabinda, João Manuel, o MPLA e o governo estão a inviabilizar a
realização de encontros de massas e com as autoridades tradicionais ao impor
restrições nas agendas dos sobas e regedores em alguns municípios do interior
da província.
Em Caconco e Buco Zau os sobas foram proibidos de se reunirem com as delegações da UNITA.
Esses obstáculos segundo a UNITA, não só inviabilizam a actividade partidária do movimento com as populações e a massa militante, como também,
ofuscam o papel das autoridades tradicionais na defesa dos
interesses das comunidades para as quais juraram servir.
A UNITA afirma que não obstante aos obstáculos criados pelo partido no poder, não vai renunciar a sua agenda política no interior de Cabinda e apela as autoridades tradicionais a pautarem as suas condutas e a servirem a população nos termos do costume e da lei e a salvaguardarem de maneira independente os interesses das populações do interior do enclave.
Leia sobre Angola a
polémica baseada em artigo de Martinho Júnior em Página Global:
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