sexta-feira, 22 de março de 2013

Portugal: MOÇÃO DE CENSURA AO GOVERNO DE PASSOS COELHO NA A.R. (som direto)




PARTIDO SOCIALISTA APRESENTA MOÇÃO DE CENSURA AO GOVERNO

PSD: Moção de censura do PS «não é patriótica nem consequente»

TSF - Publicado hoje às 10:22

Luís Montenegro afirmou hoje no Parlamento que o líder do PS só avançou para a moção de censura por uma questão de «afirmação pessoal» face o regresso de José Sócrates.

O líder parlamentar social democrata anunciou o voto contra «com toda a convicção» do PSD e defendeu, no debate quinzenal desta sexta-feira na Assembleia da República, que a moção de censura do PS «não é patriótica nem consequente», visa apenas a instabilidade política.

«Qual foi a pressa? José Sócrates voltou, António José Seguro censurou. Esta moção de censura do PS não é uma moção de censura patriótica nem é uma moção consequente, é um acto de pura irresponsabilidade política e um acto de mera afirmação pessoal», acusou.

Luís Montenegro afirmou também que António José Seguro «marcou um golo na própria baliza».

Passos diz que «Governo «não vacila» perante moção de censura

TSF - Publicado há 28 mins

O primeiro-ministro admitiu hoje que «nem tudo pode ter corrido bem» mas sublinhou que o Governo está a trabalhar para corrigir a herança recebida do Partido Socialista.

«Nem todas as decisões podem ter sido as adequadas, mas a verdade é que no essencial o Governo aplica um acordo que não negociou. E aqueles que lançaram os dados do infortúnio do país, são aqueles que agora nos censuram», declarou Pedro Passos Coelho no debate quinzenal desta sexta-feira, no Parlamento.

O primeiro-ministro acrescentou que o Governo «não vacila? perante a moção de censura do PS e que o Executivo está a trabalhar para corrigir herança recebida.

Passos Coelho considera que os tempos devem ser de «disciplina orçamental« e "não de «facilitismo económico« , nem de «encher a boca com promessas fáceis».

Na resposta, o líder do PS António José Seguro considerou que o tempo do Governo está «esgotado» e que deve sair, porque falhou «estrondosamente» e «não tem credibilidade».

No início do debate, o líder parlamentar social democrata anunciou o voto contra «com toda a convicção» do PS. Luís Montenegro defendeu que a moção de censura do PS «não é patriótica nem consequente», visa apenas a instabilidade política.

Áudio: TSF EM DIRETO

Sem comentários:

Mais lidas da semana