Óscar Medeiros –
Voz da América
Grupos cívicos
tinham previsto uma manifestação esta segunda-feira em São Tomé, mas acabaram
por desconvocar a acção por causa de pressões do governo através da polícia que
rejeitou o pedido de autorização para o efeito.
A pressão Popular
para suspender a comercialização do arroz de má qualidade importado com
dinheiro público pela firma do deputado e vice-presidente do PCD, um dos três
partidos políticos que sustenta a actual coligação governamental pesou
significativamente na decisão do governo.
Perante a mal qualidade do arroz certificada pelo CIAT, centro de investigação
agronómica e tecnológica e os riscos para a saúde pública o governo suspendeu a
venda do arroz importado pela firma de Delfim Neves, aguardando a chegada de outra
análise solicitada no estrangeiro.
Com esta decisão do conselho de ministros, o governo de Gabriel Costa antecipou
e neutralizou a manifestação popular convocada para esta segunda-feira para
protestar dentre outras questões contra a venda do arroz dado como impróprio para
o consumo humano.
No entanto há informações que uma segunda manifestação convocada para a próxima
Quarta-feira já foi igualmente proibida pelo governo, mas os seus organizadores
insistem na sua realização mesmo sem autorização da polícia nacional.
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