As autoridades
guineenses, através do Serviço de Migração e Fronteiras, anunciaram o registo
de entrada de um maior número de cidadãos do Mali na Guiné-Bissau, nos últimos
tempos.
De acordo com a
fonte da PNN, nas últimas duas semanas, perto de três dezenas de cidadãos
malianos foram interceptados, em situação irregular, no território da
Guiné-Bissau.
A mesma fonte
informou que, relativamente ao mês de Junho de 2012, as autoridades de Migração
e Fronteiras não registaram as entradas em situação de irregularidade.
Este ingresso
constante de cidadãos malianos no país foi referido, durante esta semana, pelo
Presidente de transição, Manuel Serifo Nhamadjo, devido à ameaça de
fundamentalistas islâmicas do Mali, que podem infiltrar-se na Guiné-Bissau. O
Chefe de Estado solicitou a colaboração do país, através do Ministério do
Interior, com outros países da sub-região.
A República da
Guiné-Conacry continua a liderar a lista, com o mais elevado número de pessoas
em situação ilegal na Guiné-Bissau, tendo registado a entrada de mais de 300
pessoas sem qualquer documento de identificação.
Em relação aos
imigrantes de outros países, a presença de cidadãos de nacionalidade nigeriana
caiu, comparativamente com os anos anteriores.
A Gâmbia, a
Mauritânia, a China, a Serra Leoa, Burkina Faso e Índia registaram a menor
quantidade de entradas no país, nos últimos dias, sendo provenientes do Gana 17
pessoas em situação de ilegalidade que entraram na Guiné-Bissau.
PNN - 20 de Junho
2013
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