Cabo Verde vai
apoiar tecnicamente as eleições na Guiné-Bissau, avançou o primeiro-ministro
cabo-verdiano, antes de partir para o Senegal, onde participa na Cimeira dos
Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental).
"Cabo Verde
vai apoiar tecnicamente as eleições, conforme pedido e necessidades no quadro
da CEDEAO. Temos possibilidade de apoiar o recenseamento e o processo eleitoral",
garantiu, em declarações aos jornalistas, José Maria Neves, antes de partir
para a Cimeira do bloco da África Ocidental, que irá discutir a situação da
Guiné-Bissau.
O chefe do Governo
cabo-verdiano disse que as eleições estavam previstas para novembro, mas,
devido ao atraso no recenseamento eleitoral, o ato deve acontecer o mais breve
possível, no primeiro trimestre de 2014.
O chefe do Governo
cabo-verdiano disse ainda que, depois das eleições, o arquipélago vai ainda
apoiar a reforma das Forças Armadas e de todas as forças de segurança
"Após as
eleições, Cabo Verde tem todas as condições para apoiar financeiramente a
reforma das Forças Armadas e da Segurança", avançou.
Por sua vez o
Presidente do MpD, (principal partido da oposição), que hoje se encontrou com
José Maria Neves para acertar a agenda da Cimeira da CEDEAO, saudou os amplos
consensos alcançados.
Ulisses Correia e
Silva disse entender que a Guiné-Bissau deve marcar uma nova data para as
eleições, num prazo mais curto possível.
"Tudo que tem
a ver com a rápida normalização da situação política na Guiné-Bissau interessa
a Cabo Verde e à CEDEAO, pelo que o nosso país vai estar alinhado relativamente
àquilo que vai sair da cimeira de Dacar", garantiu.
A Cimeira de Chefes
de Estado e de Governo da CEDEAO deverá discutir, na sexta-feira, uma nova data
para as eleições na Guiné-Bissau.
CLI // HB - Lusa
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