Solange Sousa Mendes
– Jornal i
Marcelo Rebelo de
Sousa considera que o Primeiro-ministro devia ter escolhido outro secretário de
Estado que não Franquelim Alves.
Apesar de ser muito
competente, o PM devia ter escolhido outro que não fosse associado pelas
pessoas a “saída de dinheiro nos bolsos”, afirma o professor à TVI.
“Franquelim Alves
conhece bem o sector, mas tem o problema de ter estado na SLN, accionista do BPN”,
sublinha Rebelo de Sousa, acrescentando que “ele deve ir comissão parlamentar
responder a todas as dúvidas.
“Que o PM correu
risco, correu. Na cabeça das pessoas, como é que o governo volta a convidar
alguém com esta associação?!”, pergunta-se.
Sobre o que
aconteceu com o PS, Marcelo Rebelo de Sousa considera que Vieira da Silva
queria era substituir Seguro.
Contudo, António
Costa é que “não saiu famoso da reunião do PS”. “O que é certo é que ele entrou
duas vezes na reunião com a intenção de se candidatar à liderança do PS, mas
percebeu que teve de recuar”, esclarece.
Na sua opinião,
António José Seguro também não começou bem, com apoiantes “que perderam a
cabeça, a chamar desleal a António Costa”, mas geriu bem a situação: “António
José Seguro é especialista em vitimização e assim conseguiu ganhar a Costa”,
sublinha.
Rebelo de Sousa
completa o seu raciocínio, afirmando que o desejo do líder do PS “seria chegar
sozinho ao governo, mas que na minha opção nunca fará coligação à esquerda. Com
o PSD não sei”.
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