terça-feira, 24 de maio de 2011

Longuinhos admite o uso da força para controlar a violência dos grupos de artes marciais




SAPO TL

Após ter sido reconduzido no cargo de Comandante-Geral da PNTL, Longuinhos Monteiro assume o comando da segurança no país e prepara a PNTL para o controlo de todas as operações. A UNPOL com um papel cada vez mais secundário, irá sair do país em 2012, logo após as eleições. A entrega formal do poder realizou-se em Março mas ainda há um longo caminho a percorrer.

A violência praticada por alguns grupos de artes marciais é um dos problemas que se tem vindo a agravar nas últimas semanas e que deu origem a uma reunião dos vários grupos para se chegar a um entendimento. Para resolver a instabilidade e os crimes praticados por este grupos, Longuinhos Monteiro admite o uso de força e o envolvimento da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, que deve prevenir novas situações com a criação de programas e actividades.

Quanto ao papel da GNR no terreno, a Polícia Nacional de Timor-Leste ao assumir o comando das operações conduz a uma redução do contingente da GNR que irá assumir novas funções no recrutamento de efectivos, e na assistência técnica para definição da orgânica interna da PNTL. Até 2014, a PNTL irá contratar 1000 efectivos. A integração de novos elementos será gradual e alguns oficiais timorenses vão receber formação na Academia Militar da Amadora, em Portugal.

Mas para cumprir com eficácia o seu trabalho a PNTL precisa ainda de instalações, meios de comunicação e transporte, uma situação que nos distritos é preocupante. 90% do trabalho da polícia é desenvolvido fora de Díli onde as condições de trabalho ainda estão aquém do esperado, uma questão que preocupa o Comandante geral da PNTL.

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