segunda-feira, 26 de novembro de 2012

São Tomé e Príncipe: QUAL MOÇÃO DE CENSURA?, PRESIDENTE DO PARLAMENTO DEMITE-SE

 


Primeiro-ministro diz que Governo não foi informado sobre moção de censura
 
RTP - Lusa
 
O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, disse hoje que não recebeu nenhuma comunicação oficial da Assembleia Nacional para estar no debate de uma moção de censura contra o seu Governo, anunciado para terça-feira.
 
"O primeiro-ministro e o Governo não podem ouvir pela comunicação social que há uma sessão amanhã [terça-feira] para discutir uma moção de censura", disse aos jornalistas o chefe do Governo, acrescentando que faltará ao debate
 
Na semana passada um grupo de deputados da oposição anunciou a apresentação na Assembleia Nacionalde uma moção de censura contra o Governo e que a discussão estava prevista para terça-feira.
 
Patrice Trovoada explica que "existem procedimentos" que devem ser observado e que até hoje não recebeu da Assembleia Nacional "nenhuma carta, nenhuma informação oficial dizendo que o Governo tem que estar na terça-feira na Assembleia Nacional para uma discussão da moção de censura".
 
"Enquanto o Governo não for notificado, o Governo não vai aparecer na Assembleia só porque ouviu dizer que há uma moção de censura", acrescentou o chefe do executivo.
 
O presidente da Assembleia Nacional demitiu-se hoje das suas funções, alegando falta de "espaço para tolerância e diálogo sério e honesto, bem como não gozando de condições para continuar a presidir os destinos da Assembleia Nacional, órgão colegial, no quadro constitucional e democrático vigente".
 
Patrice Trovoada lamentou essa demissão considerando ser esse "um sinal que o país está a entrar numa crise" cuja solução deve ser "a menos dolorosa possível para o nosso país".
 
Na sexta-feira o plenário da Assembleia Nacional são-tomense foi transformado nu autêntico ringue com os deputados do partido do Governo envolvidos em cenas de pancadaria com os da oposição.
 
O presidente da Assembleia Nacional descreveu hoje esses acontecimentos como "um comportamento de violência verbal e física, contrário às regras da ética da sã convivência no relacionamento democrático e de natureza e tradição são-tomense".
 
Presidente do parlamento de S. Tomé anuncia demissão
 
RTP - Lusa
 
O presidente da Assembleia Nacional (parlamento são-tomense), Evaristo de Carvalho, disse hoje em conferência de imprensa que se demitiu do cargo.
 
"Não havendo mais espaço para tolerância e diálogo sério e honesto, bem como não gozando de condições para continuar a presidir os destinos da Assembleia Nacional, órgão colegial, no quadro constitucional e democrático vigente, tomei a decisão de renunciar, com efeitos imediatos, às minhas funções de presidente da Assembleia Nacional", disse Evaristo Carvalho em conferência de imprensa.
 
O presidente demissionário diz ter tomado a decisão "após profunda reflexão" e justifica também que "há já algum tempo certos deputados adotaram uma atitude de bloqueio ao funcionamento equilibrado, harmonioso e colegial" do parlamento e uma "atitude de hostilidade e de sistemático desrespeito pelo presidente da Assembleia Nacional".
 
A demissão ocorre menos de 24 horas da data prevista para a discussão de uma moção de censura introduzida no parlamento são-tomense por um grupo de deputados da oposição contra o Governo.
 
"O nosso país vive uma dos momentos mais críticos da sua existência como estado independente e democrático", explica Evaristo de carvalho, adiantando que "a uma crise económica e financeira internacional, que põe em causa a ajuda internacional, veio juntar-se uma crise politica interna cujo epicentro se encontra na Assembleia Nacional".
 
Na sexta-feira a plenária da Assembleia Nacional são-tomense foi transformado nu autêntico ringue com os deputados do partido do Governo envolvidos em cenas de pancadaria com os da oposição.
 
O presidente da Assembleia Nacional descreveu hoje esses acontecimentos como "um comportamento de violência verbal e física, contrário às regras da ética da sã convivência no relacionamento democrático e de natureza e tradição são-tomense".
 
O Governo são-tomense prometeu uma reação ainda hoje sobre esta demissão.
 

Sem comentários:

Mais lidas da semana