segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Timor-Leste quer tolerância zero e ajuda da CPLP no combate ao crime organizado

 

MSE - Lusa
 
Díli, 12 nov (Lusa) - O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, afirmou hoje que quer tolerância zero para o crime organizado no país e pediu ajuda à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para troca de informações e experiência.
 
"Tolerância zero e por isso mesmo é que gostávamos de ter uma cooperação muito estreita com a polícia da CPLP na medida em que a troca de informações é muito importante", afirmou Xanana Gusmão.
 
O primeiro-ministro timorense falava no final da sessão de abertura da VII reunião do Conselho de Chefes da Polícia da CPLP, que decorre em Díli entre hoje e quinta-feira.
 
"Nós somos ainda um país muito fraco em vários aspetos e frágil na nossa capacidade de responder ao que pode passar mesmo pelos nossos olhos", disse Xanana Gusmão, referindo-se às apreensões de droga feitas recentemente no país.
 
Segundo o primeiro-ministro, até agora Timor-Leste tem impedido que o país se venha a tornar num local de trânsito.
 
"Mas sabemos que eles vão melhorar as suas capacidades para provar se estamos capazes", salientou, acrescentando que o combate ao crime organizado é uma questão muito importante para o futuro do país.
 
As forças de segurança de Timor-Leste realizaram recentemente várias operações de combate ao narcotráfico, que se saldaram pela apreensão de vários quilos de cocaína e a detenção de vários estrangeiros, nomeadamente indonésios e da África do Sul.
 
Segundo fonte policial, a semana passada a polícia deteve e o tribunal condenou a três anos de prisão, um nacional da África do Sul, empresário no país, por falsificação de documentos para obter a nacionalidade timorense.
 
Em 2011, dois cidadãos chineses foram condenados a 12 anos de prisão por tráfico de seres humanos, acrescentou a mesma fonte.
 

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