Trabalhadores da
Mota-Engil na ilha cabo-verdiana de Santo Antão reclamam seis meses de salários
27 de Janeiro de
2014, 09:39
Ribeira Grande de
Santo Antão, Cabo Verde, 27 jan (Lusa) - Mais de 40 trabalhadores de Santo
Antão da empresa portuguesa Mota-Engil estão a reclamar seis meses de salários
em atraso, o que é reconhecido pela subempreiteira Luís Frazão, que
responsabiliza o Ministério do Desenvolvimento Rural cabo-verdiano.
A notícia é
avançada hoje na edição "online" do jornal cabo-verdiano A Semana,
que adianta que os factos remontam a maio de 2013, quando a empresa de
construção portuguesa deixou de pagar aos funcionários que construíam o sistema
de bombagem e a construção dos depósitos de água destinados à agricultura de
regadio na zona de Fajã de Maurícias, em Santo Antão.
Segundo o
presidente da Associação da Boca de Ambas Ribeira (ADIBA), João Virgílio
Fortes, o problema agrava-se com a falta de previsão da empreiteira para pagar
os ordenados dos trabalhadores.
Lusa
Mota-Engil
demarca-se de atraso de salários de trabalhadores em Cabo Verde
27 de Janeiro de
2014, 17:43
Cidade da Praia, 27
jan (Lusa) - A construtora portuguesa Mota-Engil negou hoje responsabilidade
pelos atrasos salariais de mais de 40 trabalhadores de uma obra na ilha
cabo-verdiana de Santo Antão, sublinhando que o incumprimento é da sua
subcontratada.
Num comunicado
enviado à agência Lusa, na sequência de uma notícia da edição
"online" do jornal cabo-verdiano A Semana, citada pela agência de
notícias portuguesa, a Mota-Engil refere que subcontratou a congénere
portuguesa Luís Frazão para a construção do sistema de bombagem e dos depósitos
de água destinados à agricultura de regadio na zona de Fajã de Maurícias, em
Santo Antão.
"A Mota-Engil
subcontratou a empresa Luís Frazão para a realização da subempreitada, não
tendo a Mota-Engil qualquer relação contratual com os trabalhadores envolvidos
na obra e visados pela notícia", lê-se no documento.
Lusa
*Título PG
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