“Kilamba é uma
cidade fantasma construída para uma classe média que não existe em Angola”
dizem os críticos.
Arão Ndipa – Voz da América
As autoridades
angolanas reconheceram que a não ocupação física e efectiva da cidade do
Kilamba, constitui o principal obstáculo deste projecto imobiliário que já
ficou conhecido como a primeira “cidade fantasma” do continente africano.
A cidade do Kilamba, em Luanda voltou a ser notícia na semana passada com a visita do presidente da república. Na ocasião José Eduardo dos Santos lamentou a fraca taxa de ocupação das cerca de 20 mil habitações disponíveis desde Julho último.
A cidade do Kilamba, em Luanda voltou a ser notícia na semana passada com a visita do presidente da república. Na ocasião José Eduardo dos Santos lamentou a fraca taxa de ocupação das cerca de 20 mil habitações disponíveis desde Julho último.
Vinte e quatro
horas depois da visita presidencial ao Kilamba, a ANGOP anunciava que José
Eduardo dos Santos não exigiu a redução dos preços, mas sim a procura dos
mecanismos que permitam aos interessados o acesso fácil às habitações. O presidente
angolano admitiu entretanto ter havido excessiva burocratização, desorganização
e indisciplina no processo de aquisição das casas.
De acordo com entidades oficiais angolanas tais mecanismos deverão ter como base o arrendamento, tendo em conta que a modalidade de pagamento a pronto não permite que as pessoas possam adquirir tais moradias.
Críticos tais como o activista Rafael Morais, da associação S.O.S Habitat dizem entretanto que o problema da habitação em Angola não será resolvido com a construção de habitações do género dos condomínios.
“Kilamba é uma cidade fantasma construída para uma classe média que não existe em Angola” disse recentemente o activista.
Também alguns arquitectos reprovam o modelo habitacional que foi desenvolvido.
De acordo com entidades oficiais angolanas tais mecanismos deverão ter como base o arrendamento, tendo em conta que a modalidade de pagamento a pronto não permite que as pessoas possam adquirir tais moradias.
Críticos tais como o activista Rafael Morais, da associação S.O.S Habitat dizem entretanto que o problema da habitação em Angola não será resolvido com a construção de habitações do género dos condomínios.
“Kilamba é uma cidade fantasma construída para uma classe média que não existe em Angola” disse recentemente o activista.
Também alguns arquitectos reprovam o modelo habitacional que foi desenvolvido.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos a arquitecta Ângela Mingas e o engenheiro Francisco Lemos Maria, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol.
2 comentários:
Angola imita a China, onde milhões de residências novas não possuem moradores.
Cuidado, que isso acaba em BOLHA IMOBILIÁRIA.
Agora deviam prepara um artigo, a dizer que a cidade do Kilamba já não e cidade fantasma. Jornalista correcto e assim que agiria.
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