quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PAULO MACEDO ELOGIA “COMPETÊNCIA” DA GNR EM TIMOR-LESTE

 

Expresso - Lusa
 
No dia em que 67 militares da GNR regressam a Portugal depois de seis anos de missão em Timor-Leste, o ministro da Administração Interna elogiou a atuação do contingente português.
 
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, destacou hoje a atuação da GNR em Timor-Leste, reconhecendo "a competência, espírito de serviço e capacidade única" de relacionamento com as autoridades e população daquele país.
 
No dia em que o primeiro grupo do continente da GNR chega a Portugal, após seis anos de missão em Timor-Leste, Miguel Macedo sublinha, numa nota enviada à agência Lusa, que as suas atuações "prestigiaram a instituição", serviram o país e cumpriram a "relevante missão no enquadramento" definido pelas Nações Unidas.
 
"No momento em que termina, este enquadramento, a sua missão na República Democrática de Timor-Leste, é justo reconhecer a competência, espírito e a capacidade única de relacionamento com as autoridades e população que marcaram a atuação da GNR naquele país", refere o ministro.
 
Miguel Macedo realça igualmente "o forte contributo que todos empenharam no reforço, estreitamento e consolidação da ligação existente entre Portugal e Timor-Leste".
 
O governante português diz ainda que a GNR "merece a expressão pública de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido".
 
GNR em Timor-leste desde 2000
 
A presença da GNR em Timor-Leste teve início em 2000 com a administração transitória da ONU. Com a crise política e militar de 2006, o Governo timorense pediu a Portugal o envio de um contingente para garantir a segurança interna do país.
 
No conjunto das duas missões, participaram um total de 2.233 militares da GNR, 479 no período de 2000 a 2002, e 1.754 entre 2006 e 2012.
 
Ao longo de seis anos, os militares da GNR realizam 10.301 ações de patrulhamento e restabelecimento da ordem pública, 1.011 serviços de segurança física, 269 proteção a entidades, 89 escoltas e 273 ações de inativação de explosivos.
 
O subagrupamento Bravo da GNR foi responsável pelas missões de manutenção e restabelecimento da ordem pública, formação e treino da Polícia Nacional de Timor-Leste, segurança a altas entidades, policiamento genérico, segurança física, proteção de instalações e pontos sensíveis, escoltas a pessoas e bens, buscas preventivas em eventos e inativação de engenhos explosivos, operações especiais, e operações de busca e salvamento.
 
Das muitas missões desempenhadas em Timor-Leste, a GNR destaca a detenção do líder dos peticionários, Major Reinado em 2006, a segurança aos processos eleitorais, a intervenção que permitiu salvar a vida ao então presidente da República, Ramos-Horta, aquando da sua tentativa de assassinato em 11 de fevereiro de 2008 e o apoio prestado à Polícia Nacional de Timor-Leste no controlo dos distúrbios que assolaram o território após as eleições parlamentares de 2012.
 
A GNR terminou a atividade operacional em Timor-Leste a 31 de outubro, partindo o último contingente para Portugal, comandado pelo capitão Jorge Barradas, em duas levas, chegando hoje 67 militares e os restantes 63 no sábado.
 

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